Monte Verde, no Sul de Minas, recebe a primeira edição do Move Cine Arte

Festival inédito no Brasil dá luz a filme de arte

14/11/2012 10:00

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Autorretrato/Vida em movimento
Documentário Vida em movimento relata a tragédia que envolveu a coreógrafa Tanja Liedtke (foto: Autorretrato/Vida em movimento)
 

Monte Verde, no Sul de Minas, abriga, de quinra a domingo, a primeira edição do Move Cine Arte, festival inédito no Brasil de filmes sobre arte. O evento, com curadoria de André Costa, reúne filmes de variadas linguagens artísticas, abrindo espaço para se pensar na relação do cinema com a pintura, a dança, o teatro, a arquitetura, a performance. Será exibido o documentário Vida em movimento (Austrália, 2011), de Bryan Mason e Sophie Hyde. Em 2007, a Companhia de Dança de Sydney nomeou a coreógrafa Tanja Liedtke, de 29 anos, como sua diretora artística. Mas antes de assumir o cargo, Tanja foi atropelada e morta por um caminhão no meio da noite. Dezoito meses depois da sua morte, os colaboradores começaram uma turnê mundial com seu trabalho, aprendendo a lidar com a dor e as dificuldades de perder a amiga, mestra e dançarina. Também em exibição Christian de Portzamparc, um arquiteto em movimento (França, 2010), de Daniel Ablin, sobre um dos grandes nomes da arquitetura mundial. O arquiteto franco-marroquino coleciona premiações, entre elas o Pritzker Price, de 1994. O filme percorre a trajetória profissional do arquiteto, discutindo suas influências e sondando seu material e arquivo pessoal. Do Brasil, será mostrado o documentário Ouvir o rio: Uma escultura sonora de Cildo (2012), de Marcela Lordy, filme sobre a pesquisa que gerou a instalação Rio-Oir, de Cildo Meireles. Mostra o artista em busca do som das principais bacias hidrográficas brasileiras para a construção da escultura sonora, criada a partir de jogo e articulação entre palavras e conceitos. Coprodução do México e Espanha, A maleta mexicana (2011), de Trisha Ziff, conta a história da incrível recuperação de 4,5 mil negativos de famosos fotógrafos de guerra, entre eles Robert Capa, Gerda Taro e David Seymour, tirados durante a Guerra Civil Espanhola. Exilados de seus respectivos países – Alemanha, Polônia e Hungria – os três amigos viajaram à Espanha para lutar contra o fascismo com suas câmeras e reinventaram o fotojornalismo de guerra. Ao completar 90 anos, o fotógrafo de guerra americano David Douglas Duncan reflete sobre os momentos que passou ao lado do amigo Pablo Picasso enquanto apresenta algumas de suas fotos revelando aos poucos um relato íntimo do pintor e suas obras. Picasso cria através da lente de David Douglas Duncan, documentário espanhol de Thierry Spitzer, também será exibido.



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