Na mira do humor

Sacha Baron Cohen volta com a comédia O ditador

28/08/2012 12:00

INFORMAÇÕES PESSOAIS:

RECOMENDAR PARA:

INFORMAÇÕES PESSOAIS:

CORREÇÃO:

Preencha todos os campos.
Divulgação
(foto: Divulgação)
 
O humor escrachado de Sacha Baron Cohen domina O ditador, que estreou nos cinemas. Embora mantenha as cenas escatológicas, já presentes em outros filmes do ator, o longa é um pouco menos constrangedor do que suas produções anteriores, Borat (2006) e Brüno (2009). As piadas, porém, são mais engraçadas, e as críticas, mais contundentes. O público é levado a rir de forma inteligente logo no início, quando uma mensagem diz que o filme é dedicado ao ditador norte-coreano Kim-Jong-il (1942-2011).

Líder absoluto e opressor da nação fictícia de Wadiya, o general Haffaz Aladeen (Baron Cohen) vai à Sede das Nações Unidas, em Nova York, justificar as pesquisas nucleares desenvolvidas em seu país, que insiste em dizer que são para fins pacíficos, apesar de nem ele mesmo acreditar. O ditador, porém, cai numa cilada quando, de olho nos poços de petróleo de Wadiya, o seu tio e conselheiro, Tamir (Ben Kingsley), manda matá-lo e põe um sósia em seu lugar.

Aladeen tem, então, sua barba raspada, mas escapa. Sem conseguir furar o cerco de segurança do hotel onde está o impostor, ele conta com a ajuda da ecologicamente correta Zoey (Anna Faris), dona de uma loja de produtos naturais. As ideologias opostas dos dois expõem os preconceitos existentes. E a metralhadora ácida de Baron Cohen, que assina o roteiro e a produção, não poupa ninguém. Judeus, árabes, americanos, imigrantes, a democracia... Estão todos na mira.



MAIS SOBRE CINEMA