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Veja quais são os estilos que vão marcar os hits do carnaval

Carnaval é sinônimo de alegria e festa. No entanto, para a animação dos foliões ser completa, não pode faltar o hit musical número um. Para subir ao pódio, a música escolhida pelo público carnavalesco tem, normalmente, uma melodia contagiante e uma letra que não sai da cabeça. Além disso, a estratégia de divulgação do artista para a canção influencia diretamente no sucesso popular.


 
Com a pluralidade cultural do Brasil, ritmos regionais se espalharam por diferentes espaços e, assim, conquistaram as paradas musicais por estados do país. Tradicionalmente empolgante, o samba, o axé e o forró são, até hoje, muito bem quistos pelos foliões. Por outro lado, as clássicas marchinhas, o frevo e o maracatu nordestino também são fortemente representantes da festa. 
 
Em 2000, por exemplo, os hits de carnaval foram Xibom bombom, do grupo As meninas, e Cabelo raspadinho, da ex-banda baiana Chiclete com banana. Dez anos depois, a música Rebolation, do grupo de axé Parangolé, foi a mais dançada nos blocos. Contudo, os ritmos que, em anos anteriores não se aproximavam do primeiro lugar, atualmente bombam em rankings de plataformas digitais. À vista disso, o funk carioca e o sertanejo universitário ultrapassaram, então, as músicas que ocupavam o topo das playlists.
 
O funk ganhou espaço no universo musical e conquistou o coração de milhares de foliões pelo Brasil. Em 2017, o sucesso Todo dia, de Pabllo Vittar, foi a música mais ouvida no carnaval. Já em 2018, Jojo Toddynho, Anitta e Mc Loma dividiram a medalha de hit de ouro com Que tiro foi esse?, Vai malandra e Envolvimento. No último ano, a cantora de funk Anitta voltou ao topo com Bola rebola. Entretanto, o som carioca dividiu espaço com os sertanejos Gabriel Diniz e Whadi Gama, com os singles Jennifer e Piscininha amor.
 
A música Gaiola é o troco do cantor revelação Mc Du Black, explodiu nos últimos meses e, por isso, tem grandes chances de ser uma das mais tocadas neste carnaval. Para o artista, o funk é só um pedaço de um grande universo musical e, além de contagiar o público pela batida dançante, permite uma mesclagem de gêneros musicais com influência de nomes renomados da música brasileira. “Acho que dá para unir o funk e qualquer outro estilo. Música é isso! É criação, é trabalhar com feat de outros artistas, é também, poder misturar todos os estilos. Para lançar uma música, nós estudamos toda a trajetória da nossa tradição”, disse Du Black, em entrevista ao Correio.


 
Segundo o artista, o alto potencial do gênero se deve ao fato de ser uma tradução cultural da periferia do Brasil: “o funk é a mistura de todas as cores; é a voz de muitas pessoas que vieram da favela para o mundo”. Para este carnaval, a proposta é que o brega funk e o 150 BPM gerem repercussão ainda mais fortes e, na visão de Du Black, o mérito de hit ser ocupado por algum funkeiro implica em “quebrar tabus conservadores em relação à tendência da música carioca”. Contudo, artistas de diversos segmentos musicais participam da disputa acirrada pelo single mais ouvido.
 
Com apostas a todo o vapor, a música Tudo Ok, de Thiaguinho MT, lidera o ranking do Spotify. Pabllo Vittar também concorre ao título com Parabéns e Amor de que. A cantora Lexa lançou dois singles para disputar o atributo: Treme tudo e Aquecimento da Lexa. Ainda assim, Surtada, de Tati Zaqui, Carnaval chegando, de POCAH, Vem me satisfazer, de Mc Ingryd, e Pulando na pipoca, de Ludmilla e Ivete, compõem a playlist de sugestões.
 
Além disso, quem gosta de sertanejo também pode apostar pela música favorita do feriado: Henrique e Juliano com Liberdade provisória, Gusttavo Lima, com A gente fez amor, Marília Mendonça e Anitta, com Some que ele vem atrás, e Maiara e Maraísa, com Aí eu bebo. Ademais, o axé não ficou de fora e conta com os lançamentos Perigosinha, de Claudia Leitte, O mundo vai, de Ivete Sangalo, e Sambando feito um louco, de Léo Santana, Luan Santana e Olodum.