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Com som da bateria baixo, Funk You perde concorrência para as caixas de som

Que o funk é um dos ritmos mais populares atualmente no Brasil todo mundo sabe. Então, nada mais natural que um bloco de carnaval dedicado ao ritmo tenha arrastado multidão na tarde desta segunda-feira, no bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, como foi o caso do Funk You.

O problema é que o som não foi dimensionado para a quantidade de pessoas e só quem conseguiu chegar perto do trio ouviu com clareza o som que saía das caixas. Nada que tenha impedido os foliões de se divertir, até porque não foram poucos os que levaram a própria aparelhagem para curtir e dançar o “pancadão”. “Perto do trio está muito cheio. Aqui temos mais espaço para dançar”, diz o estudante de engenharia Joseph Karam, que reuniu mais de 20 amigos, de diversas regiões da capital, para aproveitar o Carnaval. “Além disso, podemos escolher as músicas que vamos escutar.”

Entre os que o acompanhavam estavam Guilherme Henrique, Renato A. Silva, Mário Alajio e Lucas Silva. Não faltaram coreografias ensaiadas, sendo que em muitas delas as meninas rebolavam até o chão.
Em muitos casos, as caixas de som, alimentadas a bateria, foram transportadas de um lugar a outro. E a música que saía delas era entoada pelos presentes, inclusive as de conteúdo pornográfico, cantadas a plenos pulmões.

DIVERSÃO
Entre os que foram curtir o Funk You estava Tânia Assunção. Moradora de Boston, nos EUA, ela voltou a passar um Carnaval no Brasil depois de 18 anos. “Estou achando incrível toda esta movimentação, está muito bom”, diz ela.

Quem também marcou presença foi Daniela Leroy, que se diz “vidente”. Entre as previsões dela é que o ritmo criado nos EUA e que ganhou vertente importante no Brasil tem futuro promissor no Carnaval. “Assim como o samba, o pagode, o axé, o funk faz da festa. É muito bom”, afirma.
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