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Domingo tem ensaios e apresentações de blocos de carnaval em BH



Oficialmente, o carnaval 2019 tomará as ruas de Belo Horizonte a partir de sábado, 2 de março. Mas os ensaios e primeiras apresentações dos blocos que fazem a festa dos foliões da capital mineira começaram ontem e terão continuidade hoje, em várias regiões. Entre os primeiros a ritmar os batuques, ontem, estavam blocos como o Xibiu, da região dos bairros Castelo (Pampulha) e Alípio de Melo (Noroeste), o Afoxé Ilê Odara, do Santo André (Noroeste), e o Baianeiros, no Horto (Leste). Hoje, tem mais folia. Às 10h, no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, no Centro, começa o ensaio do Bloco Bruta Flor. Na feira do Mineirinho, na Pampulha, toca ao meio-dia o Bloco Baianas Ozadas. Às 14h, no Concórdia, o Bloco Cinara toca no evento aberto Jabu Folia. Meia hora depois é o ensaio do bloco feminino Tapa de Mina, no Viaduto Santa Teresa.

No carnaval de 2018, o Bloco do Xibiu concentrou 10 mil pessoas na Praça do Coreto, no Bairro Castelo, mas a expectativa para este ano é de que esse volume seja quadruplicado, com a mudança para a Avenida dos Engenheiros, entre os bairros Castelo e Alípio de Melo, em sua quinta participação carnavalesca em BH.
“Neste ano, vamos tocar sambas-enredo e axé mais das antigas no primeiro dia do carnaval, sábado; no segundo dia, teremos o Xibiuzinho, para as crianças; e na segunda tocamos de novo na Praça do Coreto”, informou um dos diretores do bloco, Leonardo Rocha e Silva. O bloco conta com cerca de 100 integrantes e todos os ensaios até o início do carnaval serão abertos para a participação popular. Ontem, a apresentação foi na Arena 7, no Castelo, com entrada franca, no fim da tarde.

No mesmo horário, o Bloco Afoxé Ilê Odara também empolgou num ensaio no Centro Cultural Thirey Ilê Odara, no Bairro Santo André, mostrando a força dos grupos afro e sua grande aceitação nos últimos carnavais. O grupo nasceu após um show de Gilberto Gil, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, em meados de 1979, depois de o próprio artista ter manifestado estranheza por BH não ter um grupo de afroxé. A inspiração veio dos baianos do Afoxé Filhos de Ghandy. O Centro Cultural é um ponto de encontro da comunidade, para conservar tradições e desenvolver atividades culturais.

Já no início da noite, foi a vez da bateria inspirada no carnaval de Salvador do Bloco Baianeiros ecoar pela Avenida Silviano Brandão, no Horto. Desde 2015, o grupo traz para as ruas da capital mineira os sucessos do Axé e adaptações de outros estilos musicais com elementos baianos.
Só no ano passado foram 100 apresentações. A expectativa para este ano é de reunir cerca de 205 mil pessoas por dia em apresentações nos bairros Castelo e Funcionários (Centro-Sul).

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