Pirapora, situada a 375 quilômetros de Belo Horizonte, no Norte de Minas, foi invadida por visitantes das diversas regiões de Minas neste carnaval. Á noite, os turistas curtem a folia na avenida Salmeron. Durante o dia uma boa pedida é um “refresco” nas águas do Rio São Francisco. Também existe a opção de passeios pelo Velho Chico, a bordo do Vapor Benjamim Guimarães. No domingo à noite, animação em Pirapora ficou por conta da banda É o Tchan, que “puxou” um público estimado em cerca de 30 mil pessoas na avenida Salmeron, segundo informação da Prefeitura, que promove a festa.

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Nesta segunda-feira à noite, atração será a banda Som do Povo, logo depois dos desfile dos blocos Burrão, o mais antigo da cidade - com 49 anos de existência, Muíé Bonita (antigo Muié Feia Roba) e o bloco Unidos. Nesta terça-feira o carnaval de Pirapora será encerrado com o desfile do bloco Arrasta e com o show da banda Terra Samba.

Domingo à noite, antes do show da banda É o Tchan, o público acompanhou os desfiles de blocos. Uma das atrações foi o Bloco Cisterninha, que desfilou pela primeira vez e contagiou o público, ao “ressuscitar” o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, falecido em dezembro de 2013. Formado por 450 integrantes e com maioria negra, o Cisterninha apresentou o samba-enredo Tributo a Nelson Mandela, puxado pelos intérpretes, Dim, Diguim e ‘seu' Jaime Santos. A bateria foi comandada pelo mestre Orlando Cachoeira.

No mesmo dia, passou pela avenida Salmeron o Bloco Pira-pirô, um dos mais tradicionais da cidade. Com cerca 300 integrantes e fantasias nas cores, o Pira-pirô balançou o público, por conta som de sua animada bateria. O bloco homenageou o compositor e cantor Marku Ribas, nascido em Pirapora e que faleceu em abril de 2013.