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A música tema era um grito contra o preconceito e estava na boca de todos. Os versos de Tinga – o jogador do Cruzeiro, hostilizado por torcedores peruanos na Copa Libertadores, que virou nome de canção – pediam igualdade e o fim da violência contra os negros.
Para Tizumba, se a folia de BH renasce da iniciativa popular, responsável por voltar com a festa para as ruas, não havia como ele ficar de fora. “E não poderia também pular carnaval com o povo sem falar do negro que carrega o carnaval brasileiro nas costas”, defendeu o artista, que fez também sua declarada homenagem ao estado quando cantou o Peixe vivo e comparou as belezas baianas à mineiras. Os mais de 300 presentes se emocionaram.
Foi uma estreia tardia para a psicóloga Carolina Horta, de 34 anos. Apesar de morar em BH há anos, foi a primeira vez que não fugiu para sítios. Ao lado do marido, Ivan Ferreira, ela era só elogios. “Estou adorando. A cidade está vazia, e ao mesmo tempo cheia de atrações.
Na Concórdia, Região Nordeste de Belo Horizonte, outro grupo reforçava sua cultura. Depois de 25 anos, Belo Horizonte voltou a ter um afoxé: o Bandarerê. Candomblecistas de diversos terreiros da região metropolitana se reuniram no bairro, que é considerado um reduto do candomblé.