Famosos por grandes espetáculos, o grupo canadense Cirque du Soleil Entertainment Group anunciou que saiu da recuperação judicial, nessa terça-feira (24/11).
A pandemia da COVID-19 fez com que em torno de 95% da equipe de trabalho fosse demitida, além dos shows que foram cancelados. No Twitter, a organização agradeceu o apoio de todos.
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Com trabalho em papel, artista mineira recria 'O Auto da Compadecida'Clarice Lispector na lista de livros indicados por Elena FerranteLançado livro póstumo de crônicas da jornalista Déa Januzzi Cirque du Soleil volta ao Brasil em 2022“Nós agradecemos por seu apoio. Embora nossas apresentações ainda estejam pausadas devido à pandemia global, sabemos que os holofotes irão voltar e mal podemos esperar para ver seus rostos sorridentes na plateia!”, diz a publicação junto com uma imagem que celebra outro passo para a continuação do legado circense.
Entenda o caso
Em junho de 2020, o Cirque du Soleil Entertainment Group entrou com um pedido de recuperação judicial, com o objetivo de evitar falência. A pandemia do coronavírus impediu que o grupo se apresentasse e, pelo modelo proposto tradicionalmente, dificultou a transição para o on-line.
Neste sentido, em julho, o Cirque du Soleil revelou um acordo de compra com credores liderados pelo Catalyst Capital Group, uma empresa de investimento.
Na ação, o grupo canadense acrescentou ao conselho um dos sócios da Catalyst, Gabriel de Alba, e o ex-CEO da MGM Resorts, Jim Murren. A empresa circense segue com a sede instalada em Montreal, cidade do Canadá.
Na ação, o grupo canadense acrescentou ao conselho um dos sócios da Catalyst, Gabriel de Alba, e o ex-CEO da MGM Resorts, Jim Murren. A empresa circense segue com a sede instalada em Montreal, cidade do Canadá.
Cirque du Soleil
Era 1984 quando os artistas de rua Guy Laliberté e Daniel Gauthier fundaram o Cirque de Soleil. A empresa apresenta espetáculos com características inovadoras no circo, acompanhadas por músicas ao vivo, enredo, cenário e vestuários autorais. Entre a década de 1990 e 2000, o circo passou de 73 empregados para 3500, com lucro anual de U$ 800 milhões.