A 34ª edição da Bienal de Arte de São Paulo foi adiada para 2021 por causa do coronavírus e voltará a ser realizada em anos ímpares. O evento será realizado entre 4 de setembro e 5 de dezembro. O anúncio foi realizado em entrevista coletiva à imprensa realizada digitalmente.
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Bienal de Arquitetura de Veneza é adiada por causa do coronavírus Depois de polêmica na Bienal do Rio, mesa com temática LGBT lota'Brasileiro não precisa de tutor', dizem escritores no encerramento da Bienal do Rio Lori Gottlieb conta em livro seus conflitos com a própria terapia"Precisaríamos começar a montagem agora e estaríamos colocando em risco nossos colaboradores. As interrupções de viagens internacionais também dificultam trazer as obras que gostaríamos de expor e prejudicariam o turismo doméstico e internacional. Então, não conseguiríamos atingir nosso objetivo", afirmou José Olympio Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo.
"Tudo o que está acontecendo certamente fará com que as obras sejam vistas de outra maneira", disse o curador Jacopo Visconti, que afirmou que pretende pensar a mostra como um poema que vai se fazendo aos poucos.
A 34ª edição da Bienal seria originalmente realizada em parceria com diversos outros espaços expositivos de São Paulo, e agora o plano é que as exposições sejam remanejadas.
Jacopo ainda falou sobre alguns artistas, como Adriana Alonso, Morandi e Beatriz Santiago Munhoz, que lidam com o tema do confinamento em suas obras, que teriam um destaque na nova formatação da mostra.
O slogan da 34ª Bienal será "Faz escuro, mas eu canto", em referência ao momento vivido no mundo inteiro.