Um livro sobre a história afetiva dos moradores de BH com as bibliotecas da cidade vem sendo preparado durante a pandemia, com lançamento previsto para outubro. Campanha realizada nas redes sociais convida o belo-horizontino a participar do projeto.
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Sem poder estrear espetáculo, Marcelo Gabriel lê, faz ioga e meditaEscritores buscam na pandemia inspiração para novos livrosLivro detalha como são os ateliês de 27 artistas da América LatinaMulher devolveu em julho o livro que tomou emprestado há 50 anosNa quarentena, companhia de dança aposta as fichas no ensinoO livro vai destacar as múltiplas experiências do cidadão com os espaços de leitura da capital mineira. “Vivemos num momento de muita diversidade, precisamos valorizar isso”, observa Cleide. “São histórias silenciosas que já aconteceram em nossa cidade. No momento, as bibliotecas estão fechadas, mas antes recebiam centenas de pessoas por dia. O que esses leitores pensam e sentem em relação a elas? Queremos registrar a existência desse leitor, marcar a contribuição dele para a história da cidade.
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Trazendo entrevistas de pessoas envolvidas em ações de leitura e com a própria literatura, o projeto conta com a participação de Alessandra Gino (bibliotecária), Aline Cântia (narradora de histórias), Ana Elisa Ribeiro (professora e escritora), Camila Félix (poeta e pesquisadora), Carlito Homem de Sá (leitor do setor de braille da Biblioteca Pública Estadual), Elizete Lisboa (escritora), Etiene Martins (jornalista e livreira), Fabrício José Nascimento da Silveira (pesquisador e professor universitário), Francisco de Moraes Mendes (escritor), Léo Gonçalves (poeta e tradutor), Macaé Evaristo (educadora), Marcia Maria Cruz (jornalista), Marcílio França Castro (escritor), Maria Antonieta Cunha (editora e professora universitária), Maria Mazzarelo Rodrigues (editora), Nelson Cruz (escritor e ilustrador), Norma de Souza Lopes (poeta e professora), Odilon Esteves (ator e idealizador do projeto Espalhemos poesia), Rafael Mussolini (pedagogo) e Rogério Coelho (escritor e fundador do ColetivoZ – Sarau de Periferia).
O cidadão, que vem sendo convocado a participar por meio de campanha veiculada nas redes sociais, pode enviar depoimentos até 8 de agosto por meio do e-mail historiaafetivabh@gmail.com
“Vamos selecionar as histórias mais significativas para um capítulo do livro”, informa Cleide Fernandes. Quanto mais afetivo o depoimento, melhor, enfatiza. “Se a pessoa tiver uma relação com a leitura na cidade, o relato será muito bem vindo.” As colaborações devem ter até 2,5 mil caracteres.
Textos que não constarem do livro serão publicados no blog do projeto.
Textos que não constarem do livro serão publicados no blog do projeto.
Com apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, o projeto prevê a distribuição gratuita de livros. A princípio, lançamento e exposição estão previstos para daqui a quatro meses. “Deve ser no final de outubro, se tudo der certo”, diz Cleide Fernandes, contando que a ideia é levar a exposição a centros culturais da capital.
*Estagiário sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria
HISTÓRIA AFETIVA DE LEITORES DE BIBLIOTECAS DE BH
Informações: Instagram (@historiaafetivabh)
Depoimentos de moradores, com até 2,5 mil caracteres, podem ser enviados até 8 de agosto pelo
e-mail historiaafetivabh@gmail.com