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Com trama de mistério sobre avião, 'Manifest' quer ser a nova 'Lost'

Diante da lápide da mãe, a policial Michaela Stone (Melissa Roxburgh) faz um desabafo.
– Mãe, está tudo uma bagunça desde que voltamos. Era para termos um final feliz. Mas, depois de cinco anos e meio, não dá para continuar de onde paramos. Todos seguiram em frente, menos nós... Então, agora vamos recomeçar.


Mick, como é chamada pelos amigos e familiares, estava entre os 191 passageiros do voo 828 da Montego Air, que decolou em 7 de abril de 2013 da Jamaica com destino a Nova York. Após uma viagem turbulenta de pouco mais de três horas, a aeronave consegue aterrissar em segurança. Contudo, inexplicavelmente, quando descem do avião junto com a tripulação, os passageiros descobrem que se passaram cinco anos. É 4 de novembro de 2018.
Ninguém a bordo envelheceu e todos estavam sendo considerados como mortos. Mas o mundo continuou a girar. Parentes morreram, esposas e maridos deram um novo rumo à vida, filhos cresceram.

Assim é Manifest, que foi a série nova dramática mais vista na TV norte-americana em 2018, com média de 6,56 milhões de espectadores por episódio. Somente o primeiro registrou 10,4 milhões. Produção original da NBC, ela acaba de chegar à Globoplay, a plataforma de streaming da Globo. A emissora exibiu na semana passada no Tela quente um compilado de dois dos 16 capítulos da primeira temporada. A segunda deve ser lançada no começo de 2020, nos EUA.

Desde que estreou, não faltaram comparações com o fenômeno Lost (2004-2010), que tinha como eixo principal os sobreviventes de um voo que foram parar em uma ilha cheia de mistérios.
Avião, números, conexões ocultas entre os passageiros e enigmas também fazem parte do enredo de Manifest, que tem direção de David Frankel (Marley e eu, O diabo veste Prada) e produção de Robert Zemeckis (De volta para o futuro). O elenco conta também com Josh Dallas, Jack Messina, Athena Karkanis, JR Ramirez, Luna Blaise e Parveen Kaur.





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