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Confira o que está rolando pelos palcos da Virada Cultural de BH e a programação completa deste domingo

Um homem não resistiu e dormiu, atrás do palco dos Mc's - Foto: Jair Amaral/EM/D.A Press

A festa não para. Debaixo do Viaduto de Santa Tereza, o duelo de MCs atrai a atenção do público que varou a noite pelos palcos da Virada Cultural. O grande sucesso ali foi o MC Samora N'Zinga, que fez todo mundo balançar. Quando começou a apresentação, às 7h, haviam poucas pessoas, mas a música dançante e animada foi atraindo a atenção das pessoas que viraram a noite e dos que estavam chegando para a festa.

Débora Farias veio de Fortaleza e adorou o som do Palco Acaiaca Rock - Foto: Déborah Lima/EM/D.A Press
O público empolgou o MC, que, ao sair do palco, festejava: "Foi um grande show, ainda mais pelo horário, às 7 da manhã, o que é, na verdade, um grande desafio. Não é fácil esse horário, mas conseguir juntar um bom publico e fazer todo mundo dançar...". Esta foi a estreia do artista na Virada. "Fico feliz com a oportunidade. Tive um público mágico. E por ser de BH, mais feliz ainda, por mostrarmos a capacidade para fazer essa grande festa", comemora.
Mas o cansaço também bateu para alguns. Um homem não resistiu e caiu no sono atrás do palco dos MCs. A música não incomodou, pelo contrário, parecia embalar o sono.
 
A técnica de enfermagem Gabriella Augusta enfrentou até fila para relaxar com a massagem - Foto: Déborah Lima/EM/D.A Press
Muita gente virou a noite, mas "a festa só acaba quando termina", como se diz. A chegada do dia foi para muita gente como o soar de um alarme avisando que era preciso comer alguma coisa, determinando um intervalo para o café da manhã, como fizeram os estudantes Catarine Dutra, de 20 anos, e Artur Corrêa, de 20. Num bar da Praça da Estação, dois cafés e sanduíches. A noite não tem fim pra eles. "A gente começou aqui na Praça da Estação, com rock, depois fomos para o Olhos D'água, onde tinha música eletrônica.
Agora, vou pra casa, dar uma descansada, mas às 14h estaremos de volta ao Centro para curtir mais rock. Vamos encerrar com música eletrônica", disse Catarine.

Perto deles estão os amigos Humberto Márcio Silva Júnior, de 27 anos, Paulo Eduardo Santos, de 32, e Wilke Chaves, de 25. O café deles era diferente: "Cerveja, sempre mais cerveja, e aqui na Praça da Estação, onde está o melhor e maior animação dessa Virada", afirma Humberto.

O palhaço Pipoquinha conta que o movimento na Feira Hippie foi reduzido - Foto: Déborah Lima/EM/D.A Press
No Palco Acaiaca Rock, o público está animado. Débora Farias, de 52 anos, aposentada, veio de Fortaleza para Belo Horizonte porque ama os mineiros. "Vou entrar agora na onda, ninguém me segura. Está gostoso demais.  Adorei o som aqui", disse a turista.

No Palco Parque, Sílvia Negrão apresenta o espetáculo Catibiribão, com música e interação com os pequenos - Foto: Déborah Lima/EM/D.A Press
Há 16 anos levando alegria à Feira Hippie, o palhaço Pipoquinha acredita que o movimento reduziu neste domingo. "Está um pouco mais vazio.
Acredito que as pessoas estão divididas entre os shows e a feira", disse. O palhaço produz arte com balões sem estabelecer preço, sendo que cada pessoa contribui com o que pode.

Ainda na Região Central, as imediações da Praça da Estação  também foram palco de um contraste. Localizada entre dois pontos de palcos da Virada Cultural, a igreja Santuário Belo Horizonte estava vazia ontem de manhã, o que gerou protestos por parte dos ajudantes da pastora Josélia. Segundo eles, ninguém apareceu para o culto das 8h. Um desses ajudantes disse que a festa atrapalhou a rotina da igreja, que, segundo ele, é cristã. "Já tivemos que cancelar um culto na noite de ontem, espero não precise cancelar o de hoje", disse a pastora.


Vira virou
 
Hoje na Virada Cultural 

  • Palco Acaiaca Rock
Avenida Afonso Pena, 867, Centro

6h10 Reverb All Stars (rock instrumental)
7h40 Irene Dias (rock e blues)
9h40 Débora Coimbra
10h40 Bonnie & Clyde
12h Daniela Godoy
13h30 Maria Pretinha
14h40 Mosh Lab
16h Lorena Amaral
17h20 Cabeto e Banda
18h35 Somba e Água Fresca

  • Palco Estação
Avenida dos Andradas, nº 201, Centro

12h45 Danças Urbanas
13h Baile da Serra nas Quebradas
15h30 Lá da Favelinha – Disputa nervosa
17h Atttooxxá Lá da Favelinha
19h Djonga

  • Palco Praça Sete
Rua Carijós, 218, Centro

7h Mônica Horta
10h Senta a Pua
11h Show Yvan Correa
12h Dolores 602
14h Danilo Reis e Rafael
16h Velha Guarda do Samba de BH
17h20 Grupo Tradição
18h50 Grupo Teresa

  • Palco Parque
Avenida Afonso Pena, 1.377

8h Márcio Vesoley
9h30 Sílvia Negrão
10h Berenice e Sorian
11h30 História da arca
12h30 Disco de Pelúcia
14h Na Conchinha de Cascudo
15h30 MC Elis
16h40 Mari e Celi estão na cidade
18h10 Amos – Banda da Polícia Militar

  • Palco Festas
Rua da Bahia, 10

10h @bsurda (festa LGBT)

  • Palco Viaduto
Rua Aarão Reis, 542, Centro

6h João Paiva MC
7h Cafa Sorridente
7h10 Samora N'Zinga
8h20 Cru
8h20 Abu e Cizco
9h30 Zulu
10h30 Suasória
11h40 Azizi MC
15h50 Laura Sette
14h Ufologiks A Abdução


  • Espaço Cinema
Avenida Afonso Pena, 1.377

Torre Festival Múmia

  • Palco Coreto
Avenida Afonso Pena, 1.377, Centro

8h30 Contação de histórias
9h Banzé
9h15 Shaab Forró Árabe
9h25 Nós na dance
9h35 Tribais
9h45 Numa boa
9h55 Funk, Pop, Iza Pesadão, Ginga e Rebola
10h05 Comunidade Zumba
10h25 Monstrinhos da Honorina
10h25 Robôs
10h35 Grupo Minnaz
10h45 Coreografia My Way – A mi manera
10h55 Max Lisboa – “Na Lama”
11h10 Tawewondance – A arte de 
lutar dançando
11h25 Flores do Oriente
11h40 Nostalgia
11h50 Danças Urbanas do PEA
13h Dança Urbana – Inside
13h30 Grupo Explosive Dance
13h45 Filhas da terra
14h20 Grupo de Teatro Sementes CRPI
14h55 Espetáculo “Uma cidade bem legal”
15h55 Olha isso daqui, Menina!
17h15 Circo Marimbondo Show
19h Companhia de Dança do Palácio das Artes “Nuvem de Barro”

Forró Sound System – 24 de Baile
Rua Tupinambás, 115 – Centro


* Estagiária sob a supervisão do editor 
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