Previsto para reabrir na próxima sexta-feira (1º/2), o Instituto Inhotim permanecerá fechado – e não há data para a reabertura.

Por meio de nota, o instituto em Brumadinho informou que “vem acompanhando de perto os desdobramentos do desastre e continua mobilizado para prestar apoio à comunidade e aos atingidos pelo rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão”.

Ainda em nota, a assessoria de imprensa de Inhotim informou que, de seus 600 funcionários, 41 têm “familiares próximos desaparecidos ou com óbito declarado”. “O cenário está sendo diariamente avaliado pelo Comitê de Crise formado para entender os impactos do desastre e traçar medidas em conjunto com os órgãos competentes em busca de minimizar danos.”

A data de reabertura será anunciada, de acordo com a nota, assim que o “Instituto avaliar o momento propício para abrir as portas novamente aos visitantes.”

Na sexta-feira (25), o Inhotim foi evacuado assim que o rompimento da barragem foi confirmado. O complexo de arte contemporânea e jardim botânico fica a 16 quilômetros do reservatório que se rompeu. O instituto não foi atingido pela lama.

Em entrevista nesta terça (29) ao EM, o diretor-executivo de Inhotim, Antônio Grassi, falou da importância de reabrir o instituto: “Enquanto instituição cultural referência na região, nos comprometemos a utilizar todos os nossos meios possíveis para apoiar na recuperação da cidade e na superação dessa grande tragédia. Nesse sentido, a reabertura do Inhotim é muito importante. Apesar do luto, é necessário retomar as atividades, encontrar novos caminhos para superar essa tragédia e manter a cidade funcionando”.