Alfinetes, botões, dados, fiações e peças de quebra-cabeça são matéria-prima para o artista visual José Patrício, que apresenta uma antologia de sua carreira a partir desta quinta-feira (13), no Museu Mineiro. A exposição Precisão e acaso traz as últimas criações do pernambucano, além de trabalhos criados há 15 anos e poucas vezes levados a público.
“Muito da minha produção recente pode ser visto como derivado desses antigos trabalhos, que inauguraram, de certa forma, uma sequência numérica e cromática. São obras significativas, pois foram seminais. Outras surgiram a partir delas”, observa o autor, de 58 anos.
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Ana Maria Machado refuta crítica de que livro faz apologia ao suicídioEditora relança nesta quarta livro infantil criticado por Bolsonaro'Múmia tatuada' do Egito era uma feiticeiraPara conferir novos significados a esses elementos, inicialmente destituídos de importância, ele parte da intuição, mas conservando regras e métodos.
“A conjugação desses dois aspectos faz com que o trabalho seja visto como síntese de opostos. São dois conceitos que parecem antagônicos, mas ocorrem com bastante harmonia no que faço. Eles se complementam. Lido com algo previsível, uma aleatoriedade na escolha. A disposição de cores e peças permite certa liberdade de as coisas acontecerem de forma fortuita e randômica.”
PRECISÃO E ACASO
Exposição de José Patrício. Abertura nesta quinta-feira (13), às 19h, no Museu Mineiro. Av.