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Estado de Minas

Clássico O oratório Messias está em cartaz em BH com preços populares

Espetáculo de Haendel, será apresentado até sexta-feira, reunindo corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado


20/12/2017 08:00 - atualizado 20/12/2017 08:28

Netun Lima/divulgação
Netun Lima/divulgação (foto: Netun Lima/divulgação)
Depois do sucesso da temporada de estreia no ano passado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) reapresenta Messias, obra baseada no oratório de Haendel, com sessões de hoje (20) a sexta-feira (22). Com direção musical do maestro Silvio Viegas e coreografia de Rui Moreira, a montagem vai reunir os corpos artísticos da FCS – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico e Cia. de Dança do Palácio das Artes.

“Fizemos uma temporada muito bem-sucedida, com ótima aceitação do público. A junção da orquestra com a Cia. de Dança é muito boa. Messias vem fechar a temporada artística da fundação com a mensagem de esperança. Isso é muito bom, principalmente neste momento crítico que estamos vivendo, quando a política está interferindo no mundo das artes”, afirma Rui Moreira.

O coreógrafo foi em busca do sentido original da palavra messias para criar o espetáculo. Rui Moreira reforça que ela tem origem hebraica, remete ao divino e significa o ungido. “Cristo, palavra de origem grega, tem o mesmo significado”, completa.

O coreógrafo inovou ao manter os bailarinos em cena durante todo o espetáculo. “Adotamos o mesmo formato do ano passado. Salvo, como naturalmente ocorre, os bailarinos se apropriarem ainda mais da linguagem coreográfica e do espaço cênico”, afirma.

ÓPERA Destaque da cena barroca europeia, George Friedrich Haendel (1685-1759), compositor de origem alemã, tornou-se famoso por suas óperas. Quando esse gênero musical perdeu prestígio, ele passou a criar oratórios.

O maestro Silvio Viegas lembra que Messias surgiu quando Haendel apresentava seus trabalhos em pequenos teatros londrinos. Entretanto, com o passar do tempo, a obra ganhou prestígio ao incorporar novas linguagens, entre elas a dança.

O espetáculo mineiro terá as duas primeiras partes da peça de Haendel, Anunciação e Nascimento de Jesus, ambas adaptadas pelo maestro Viegas.

TEMPO A montagem mineira foi reduzida de 100 para 75 minutos. “Para o público que não tem o hábito de espetáculos longos, isso é um ganho. Esperamos repetir o sucesso do ano passado. Não apenas no que se refere à questão estética, mas à possibilidade de podermos nos comunicar com a cidade”, afirma o coreógrafo Rui Moreira.

“Deixamos mais enxuto, limpo e objetivo, mas sem perder a mensagem de Natal”, reforça o coreógrafo. Ele convida o público a prestar atenção no último movimento. “É a nossa versão do presépio, o nascimento do Messias. Um momento de beleza musical, com Aleluia, de Haendel, além da beleza da cena”, conclui.

Também participam da equipe técnica o iluminador Pedro Pederneiras, um dos fundadores do Grupo Corpo; a cenógrafa e arquiteta Jô Vasconcellos, também ligada ao Corpo; e Luana Jardim, responsável pelos figurinos.

MESSIAS
Com Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico e Cia. de Dança do Palácio das Artes. Espetáculo baseado no oratório de Haendel. Direção musical: Silvio Viegas.
Coreografia: Rui Moreira. Palácio das Artes. Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro,
(31) 3236-7400. Quarta (20),
quinta (21) e sexta-feira (22), às 20h30.
Ingressos: R$ 20 (inteira) e
R$ 10 (meia-entrada).
Informações: (31) 3236-7400


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