No caminho de Minas, a Virgem Aparecida

A devoção à santa e as circunstâncias em que a imagem da padroeira foi resgatada do rio por três pescadores há 300 anos se confundem com a história do Brasil

Angelo Oswaldo
Exposição reúne diversas representações de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, em cartaz no Centro de Arte Popular da Cemig - Foto: Israel Crispim/CAP/Divulgação
O Rio Paraíba do Sul nasce na Serra da Bocaina, em São Paulo, mas não desce a montanha rumo ao mar. Corre como uma flecha ao longo do grande maciço da Mantiqueira, por mais de 1.100 quilômetros, até chegar ao Oceano Atlântico no município fluminense de São João da Barra. Assinalando as fronteiras dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, o Paraíba tem uma importância crucial na vida da região, registrada desde os primórdios da colonização portuguesa.

Os jesuítas fundaram um colégio para a catequese e proteção dos indígenas junto ao Rio Tietê, no Planalto de Piratininga, em 25 de janeiro de 1554, iniciativa que deu origem à cidade de São Paulo. Com a ocupação da área planaltina (arraiais de Santo Amaro, Santo André, São Caetano e São Bernardo), expandiram-se as atividades agrícolas e pastoris na direção que os paulistas chamavam de Norte, ou seja, o Vale do Paraíba do Sul.

Nessas terras propícias ao cultivo instalaram-se sucessivas sesmarias, com vistas à rápida exploração do solo, surgindo vários núcleos urbanos, como Taubaté, Guaratinguetá e Pindamonhangaba. Além dos bens de abastecimento, o Vale do Norte oferecia outro atrativo aos paulistas, por evidenciar-se como a direção mais adequada à conquista dos sertões desconhecidos, para além da portentosa muralha da Mantiqueira (amant-kira, a chuva dormida ou lugar onde a chuva dorme, segundo os indígenas).

Pelas passagens estreitas por entre as encostas abruptas da Mantiqueira, os bandeirantes paulistas, tanto da vila de São Paulo quanto dos arraiais do Vale do Paraíba, conseguiram atingir o território do Sul de Minas, enveredando no rumo do Rio Grande, a Oeste, e do Rio Paraopeba, a Leste. Foi acompanhando o Paraopeba que a bandeira de Fernão Dias Pais Leme, posta em marcha em 1674, logrou penetrar na região Norte de Minas Gerais, depois de o genro do sertanista, Manuel Borba Gato, haver encontrado ouro no Sabarabuçu (itaberaba-açu, a pedra brilhante grande) do Rio das Velhas.

Os descobridores do ouro preto (recoberto por óxido de ferro), em 1698, foram o taubateano Antônio Dias de Oliveira e o padre açoriano João de Faria Fialho, que deixou a função de vigário de Pindamonhangaba para aderir à bandeira que fundou a antiga capital de Minas Gerais. Logo a zona aurífera recebeu milhares de pessoas, deslocadas de São Paulo e dos grupos nômades de garimpagem em trânsito ao Sul de Piratininga, ou do Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, bem como do Norte de Portugal, cuja população, aos milhares, de imediato pretendeu atravessar o Atlântico e mergulhar nas profundezas do Brasil.

O rei dom João IV, restaurador da monarquia portuguesa, em 1640, após 60 anos de domínio espanhol, havia prometido aos paulistas a governança das minas de ouro do Brasil. Considerando-os sertanistas experimentados na caça aos índios, escravizados para o trabalho nas lavouras canavieiras do Nordeste, o soberano quis incentivá-los a desbravar as terras ignotas visando à descoberta do eldorado que Deus havia seguramente reservado para seus fiéis lusitanos.
Assim, os paulistas receberam cartas e títulos e puseram-se à frente das atividades mineradoras, rechaçando com violência a presença não só de portugueses, como de brasileiros de outras partes da colônia que afluíram às Minas Gerais, por considerá-los “forasteiros”.

O primeiro rei da dinastia dos Bragança também entregou aos cuidados de Nossa Senhora da Conceição a sorte das bandeiras que se aventurassem pelo sertão brasileiro. Entre os inúmeros títulos da Virgem Maria, o da Conceição foi sempre o predileto dos portugueses. Dom João IV havia consagrado o reino a Nossa Senhora da Conceição em busca de sua proteção à independência, recuperada em 1640. Desde então, os monarcas passaram a deixar a coroa real sobre uma banqueta ao lado do trono, como sinal de pertencer à Conceição Imaculada. Não haveria melhor protetora para a descoberta do ouro que a Senhora à qual Portugal inteiro estava confiado. Daí o fato de as primeiras igrejas de Minas Gerais terem a Conceição como orago, tal como se vê em Ouro Preto, Mariana, Sabará, Piranga, Raposos, Serro, Congonhas, Conselheiro Lafaiete (Queluz) e Conceição do Mato Dentro.

Em 1701, o desabastecimento provocado pelo abandono das roças de milho, em razão da obsessiva labuta no garimpo e na faiscagem, resultou na fome que traumatizou ainda mais a zona mineradora. Os embates entre pioneiros e forasteiros desembocaram na Guerra dos Emboabas, que se desenrolou nas duas primeiras décadas do século 18. Em nhangatu – variante tupi praticada pelos paulistas –, emboaba significa o pinto calçudo, um frango do mato cujas penugens nas coxas lembravam as botas de cano alto dos portugueses. Para fazer-se mais próximo do teatro de guerra, o governo metropolitano criou, em 1709, a Capitania de São Paulo e Distrito das Minas de Ouro, que seria desmembrada, em 1720, resultando nas capitanias autônomas de São Paulo e de Minas Gerais.

O primeiro governador de São Paulo e Minas foi o governador do Rio de Janeiro, Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho, removido para o novo desafio. Após tomar posse na vila de São Paulo, ele seguiu para a região de Ouro Preto, onde se instalou, mandando comprar “huãs casas” do minerador Henrique Lopes para implantação de seu palácio, cujas ruínas são vistas, ainda hoje, na encosta da Encardideira. Cerca de dois anos depois, em 1711, Albuquerque criou as três primeiras vilas (municipalidades) em território mineiro: Mariana (Vila do Carmo), Ouro Preto (Vila Rica) e Sabará. Em 1713, passou o governo de São Paulo e Minas a dom Brás Baltazar da Silveira, que atuou a partir de Ouro Preto até 1717.

Foi exatamente no ano de 1717 que Lisboa enviou dom Pedro de Almeida, o conde de Assumar, para exercer o governo de São Paulo e Minas, com recomendações expressas de pôr fim ao estado de beligerância em que se dilacerava o áureo distrito. Desembarcou no Rio de Janeiro, de onde saiu em 24 de julho e chegou a Vila Rica em 1º de dezembro, tendo permanecido em São Paulo durante o mês de setembro.
Um companheiro de viagem escreveu o detalhado Diário da jornada que fez o Exmo. Sr. Dom Pedro desde o Rio de Janeiro até a cidade de São Paulo, desta até as Minas – Ano 1717. As andanças foram marcadas pelas dificuldades alimentares. Do Diário, destaca Eduardo Frieiro em seu famoso livro sobre a comida mineira, um trecho curioso: “Penetrando no interior, com alguns dias de jornada, só encontraram para cear, no rancho dum paulista, meio macaco e umas poucas formigas, que era tudo quanto se achava. O conde agradeceu a oferta e indagou que sabor tinham aquelas iguarias. Respondeu o paulista que não havia naqueles matos circunvizinhos caça mais delicada e que as formigas eram tão saborosas, depois de cozidas, que nem a melhor manteiga de Flandres a igualava”.

Narrativas de época registram que, ao passar pelo termo de Guaratinguetá, em outubro, a caminho de Vila Rica de Ouro Preto, depois de empossado em São Paulo, o terceiro titular da capitania quis comer peixe, pelo que houve ordem para que três competentes pescadores fossem logo ao Paraíba. O rio sempre fora farto em peixes, e a toponímia Pindamonhangaba significa, em tupi, lugar onde se fazem anzóis. Os pescadores Domingos Alves Garcia, seu filho João Alves e o cunhado Felipe Pedroso tentaram inutilmente achar peixes, até que retiraram das águas, em sua rede, um fragmento de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição para, logo em seguida, encontrarem a parte faltante da cabeça.

Trata-se de uma peça de terracota, modelada à maneira das cerâmicas cônicas da segunda metade do século 17 e inspirada nas estatuetas de marfim procedentes da Índia. A Virgem tem as mãos postas na altura do seio, e traz os longos cabelos descobertos, descendo sobre as costas.
Uma cabeça de anjo mostra-se na base, por entre nuvens atravessadas por uma lua em quarto crescente.

São Paulo teve destacada produção de peças sacras em cerâmica, desde o século 17, chegando ao século 19 as famosas “paulistinhas”, imagens de pequeno porte de santos em terracota, além de obras de outros mestres em variada dimensão. Na origem dessa tradição está frei Agostinho de Jesus, beneditino nascido no Rio de Janeiro em 1600 e falecido em São Paulo em 1661, talvez discípulo de frei Agostinho da Piedade, português que se radicou na Bahia. Agostinho de Jesus trabalhou em Santana do Parnaíba, nas proximidades da cidade de São Paulo. A ele tem-se atribuído a autoria da imagem resgatada pelos pescadores no Rio Paraíba do Sul, já que a padroeira do Brasil ostenta características marcantes da fatura do escultor da Ordem de São Bento. Escurecida pela umidade, a Conceição aparecida no Paraíba conservou essa camada de limo que escondeu, para sempre, a pintura que devia recobri-la, como nas imagens congêneres contemporâneas. Consagrou-se, rapidamente, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, em cuja honra se edificou uma igreja, atual Basílica Velha, nas proximidades da qual veio a se erguer o colossal santuário, anualmente visitado por milhões de peregrinos.

Assumar conviveu por quatro anos com os distúrbios e conflitos que subverteram a vida nos morros de Ouro Preto. Combateu cruelmente os revoltosos de Vila Rica e se instalou em Mariana, no palácio “construído em colina ainda sem arruamento”, segundo Diogo de Vasconcelos, casarão que se vê ao lado da Igreja de São Francisco de Assis. Pouco abaixo, mandou construir em 1719 o imponente quartel de Vila do Carmo, depois demolido. Um ano mais tarde, de Mariana, o conde comandou a repressão à sedição de Vila Rica e orientou a erudita narrativa do episódio, por meio da qual é justificada a violência de sua ação. O governador mandou atear fogo no morro mais populoso de Vila Rica, por isso Morro da Queimada, e ordenou o esquartejamento de Felipe dos Santos, na praça hoje chamada Tiradentes.

A fim de justificar a execução sumária do português Felipe dos Santos e mais arbitrariedades, o Discurso histórico e político sobre a sublevação que nas Minas houve no ano de 1720 foi encaminhado às autoridades metropolitanas. É atribuído pelos melhores historiadores aos jesuítas Antônio Correia e José Mascarenhas, de acordo com a assertiva de Laura de Mello e Souza no estudo introdutório da edição promovida pela Coleção Mineiriana, da Fundação João Pinheiro. O códice original do Arquivo Público Mineiro foi adquirido em 1895 em leilão da biblioteca do Conde de Linhares, em Lisboa. Uma das frases famosas do Discurso sintetiza o ambiente turbulento em que se encontrou o conde governador: “O clima é a tumba da paz e berço da rebelião; a natureza anda inquieta consigo, e amotinada lá por dentro, é como no inferno”.

Santuário Mariano, e história das imagens milagrosas de Nossa Senhora, e das milagrosamente aparecidas, que se veneram em todo o bispado do Rio de Janeiro & Minas, & em todas as ilhas do Oceano, publicado em Lisboa, em 1723, integra a série de livros de frei Agostinho de Santa Maria sobre o culto à Virgem em Portugal, na África, na Índia e no Brasil. Este décimo volume cuida do culto mariano no Sudeste e contempla as igrejas então existentes em Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Constata-se que, com cerca de um quarto de século de ocupação, o território das Minas já se achava pontilhado por capelas e matrizes consagradas a Maria.

Também no setecentos apareceu uma imagem da Virgem da Conceição na pequena localidade de Córregos, nas imediações do Arraial de Conceição do Mato Dentro, no termo da Vila do Príncipe do Serro Frio, hoje cidade de Serro. Caracterizou-se, desta forma, a Nossa Senhora Aparecida de Córregos, em honra da qual se ergueu uma pequena capela, até hoje centro de romarias. Tem o frontispício chanfrado e guarda um pequeno e curioso órgão de tubos, semelhante ao da Igreja do Carmo de Diamantina.

Em Cabo Frio, estado do Rio de Janeiro, ocorreu fenômeno semelhante quatro anos após o achado no Paraíba do Sul. Um pescador chamado Domingos André Ribeiro, tendo portanto o mesmo prenome de um dos três pescadores da Aparecida paulista, exercia seu ofício em 24 de setembro de 1721, na passagem da Ilha do Cabo, na parte denominada Taboleiro, quando alcançou uma grota de pedras no Focinho do Cabo. Era a grota dita “das Galhetas”, por onde entrava o mar bravo. Ali, o pescador viu uma imagem “feita de nogueira, do comprimento de um palmo e três dedos, desbotada de todas as tintas e somente com a encarnação ainda perfeita no rosto e nas mãos, que mostrava ser a Senhora da Conceição, por trazer uma lua sob os pés e as mãos levantadas”. Trata-se de escultura caracterizada pelo estilo das imagens da Conceição em madeira, no final do seiscentos, início do setecentos. O fato chegou ao conhecimento do governador da cidade, da Câmara, do vigário e do guardião do Convento de Nossa Senhora dos Anjos, que resolveram fazer a pomposa trasladação da imagem para a Igreja Matriz de Cabo Frio.

Tendo recebido petição do povo de Cabo Frio para mandar construir um templo “para a Virgem Aparecida”, o rei dom João V mandou fazer averiguações e acabou por ordenar ao provedor da Fazenda do Rio de Janeiro, em 18 de janeiro de 1731, que se levantasse a capela para “a Senhora Aparecida” dentro da igreja matriz, não despendendo com a obra mais que um conto de réis. Um altar em estilo nacional português, com colunas em arquivoltas, ricamente ornamentado, foi consagrado à Aparecida de Cabo Frio. O chamado estilo dom João V ou joanino somente se expandiria no Brasil na década de 1740, quando apareceu nas matrizes do Pilar de Ouro Preto e de São João del-Rei.

Os trabalhos na igreja paroquial de Cabo Frio consumiram recursos muito superiores, autorizados em seguida pelo rei, que doou também sinos para a matriz. Dom João V, obsessivamente religioso, escreveu ao bispo do Rio de Janeiro para lhe dizer que nada faltasse ao esplendor da festa da “Senhora Aparecida”, conforme registrado em Milagrosa Virgem Aparecida de Cabo Frio, obra de Frei Cláudio Pierezan, publicada pela Imprensa Nacional em 1946.

Em Guaratinguetá, cidade à qual está ligado Santo Frei Antônio Galvão, o primeiro brasileiro elevado à honra dos altares, a primeira capela dedicada à Conceição Aparecida ficou pronta em 1745. Vale assinalar que foi na Vila do Ribeirão do Carmo, então prestes a tornar-se Cidade de Mariana, que dom frei João da Cruz, bispo da diocese do Rio de Janeiro, que ainda abrangia toda a Capitania de São Paulo e quase toda a de Minas Gerais (separadas em 1720), assinou o decreto canônico, erigindo a Capela de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, em Guaratinguetá. A assinatura data de 5 de maio de 1743. Coincidentemente, dois anos depois, achando-se de novo em Mariana, em preparativos para a instalação da diocese primaz de Minas, o mesmo bispo dom frei João da Cruz, ciente de haver sido edificada a capela da Aparecida, autorizou por provisão de 22 de maio de 1745 a sua bênção litúrgica e o culto divino, conforme registro histórico em obra publicada em 1968 pelo arcebispo dom Oscar de Oliveira.

A basílica velha começou a ser edificada em 1834 e foi consagrada em 1888. A atual basílica, uma das maiores do mundo, teve início em 1955. Aparecida emancipou-se como município e suprimiu da toponímia a expressão “do Norte”, que se referia à primitiva denominação do Vale do Paraíba paulista.

O ituano dom Antônio Joaquim de Melo (1791-1861) foi o sétimo bispo de São Paulo, cuja diocese fora instituída em 1745 pelo rei dom João V e pelo papa Bento XIV, por meio da mesma bula (Candor Lucis Aeternae) que criou a diocese primaz de Mariana, em Minas Gerais. Em seu governo, que transcorreu entre 1851 e 1861, o prelado decidiu proibir a caracterização de Nossa Senhora Aparecida como uma santa negra, alegando que a Virgem Maria não era preta e devia ser venerada com as feições de uma mulher branca. Foi assim que encomendou uma estampa, impressa em Paris, na qual se vê uma Senhora de cor branca, com o manto azul, à maneira das imagens da Virgem cultuadas em Copacabana, na Bolívia, e Lujan, na Argentina. A cor preta, decorrente do limo que envolveu a estatueta de terracota durante o tempo em que permaneceu no fundo das águas do Rio Paraíba do Sul, desagradava ao bispo ao ponto de ele conceder 40 dias de indulgências plenárias a quem rezasse diante da gravura da Aparecida branca.

Os fiéis, no entanto, em esmagadora maioria, recusaram-se a aceitar a nova iconografia, de modo que a Conceição Aparecida continuou a ser venerada como a querida santa preta dos brasileiros. A princesa Isabel chegou a solicitar ao bispo de São Paulo que aceitasse a tradição da imagem enegrecida, o que somente voltou a ocorrer quando da sucessão de dom Antônio Joaquim de Melo, no começo da década de 1860. Aparecida, a Conceição negra encontrada nas águas barrentas do Paraíba do Sul, ganhou uma coroa de ouro ofertada pela princesa Isabel, em 6 de novembro de 1888, um ano antes da queda da monarquia brasileira.

Quando de sua primeira visita a Aparecida, em 1868, a princesa Isabel havia oferecido um manto bordado à santa, o que lhe deu a configuração que se mantém até hoje. Sob autorização do papa Pio X, a imagem foi coroada solenemente em 1904, na presença do presidente da República, Rodrigues Alves. Em 16 de julho de 1930, por decisão do papa Pio XI, Nossa Senhora Aparecida foi proclamada rainha e padroeira principal do Brasil. Aparecida batizou, apelidou e continua a nomear incontáveis brasileiras e brasileiros, além de ter se transformado em motivo de design onipresente no país.

APARECIDA 300 ANOS
Exposição de imagens e objetos da cultura popular. Curadoria de Tadeu Bandeira. Centro de Arte Popular – Cemig (Rua Gonçalves Dias, 1.608, Lourdes, (31) 3222-3231). Abertura para convidados: 10 de outubro, às 19h. Em cartaz a partir de 11 de outubro. Terça, quarta e sexta, das 10h às 19h; quinta, das 12h às 21h; sábado e domingo, das 12h às 19h. Entrada franca.

O autor é secretário de estado da Cultura de Minas Gerais
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