A Chuva de poesia é uma obra aberta, como destaca o poeta Guilherme Mansur, idealizador e organizador do projeto. ''Os poemas vêm das torres da igreja. As pessoas participam e interagem com os versos'', afirma. O vento funciona como correio, levando a poesia para muito além do adro da igreja. "O vento leva o poema para longe.
Autor de inúmeros poemas e crônicas, seu nome aparece no topo da lista de escritores brasileiros do século XX no Brasil, dentre os maiores líricos modernos do país. Conhecido pela assinatura de poemas como Poema de Sete Faces e No Meio do Caminho, e dos livros Sentimento do Mundo (1940) e A Rosa do Povo (1945), Drummond influencia por seu adensamento subjetivo e pelo traço visceral e proseado de seus escritos.
Leitores ou escritores brasileiros, o trajeto literário desses sujeitos passa sempre direta ou indiretamente por Drummond, o poeta de Itabira, cuja ausência ele mesmo deixou versificada para nós, amantes de sua obra. O evento é organizado pelo poeta Guilherme Mansur há mais de duas décadas. ''Os poemas foram escolhidos aleatoriamente. Tenho as obras completas de Drummond pela Editora Nova Aguilar. Baita o olho no poema e escolhia. Drummond é a voz da vida: os poemas são densos, leves, prosaicos, metafísicos. Podem ser escatológicos ou de amo. Enfim, um leque de possibilidades como a vida é'', afirma Guilherme.
e atualmente tem o apoio da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) com a Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.
Chuva de Poesia Drummondiana, às 16h na Igreja do Rosário em Ouro Preto
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