“A ideia surgiu um pouco nesse sentido. Como a gente cada hora está num lugar, uma das coisas que mais fazem parte da nossa vida é a saudade, uma palavra que só existe na língua portuguesa. Essa foi um das nossas inspirações. E traduzir isso no corpo, através das acrobacias, é um desafio”, comenta o acrobata Pedro Guerra, que, ao lado da colega Liz Braga, atua e é responsável pela concepção e direção da intervenção de 25 minutos.
Em cena, também estará o músico Juninho Ibituruna.
CICLOS Assim que o evento paulistano acabar, os artistas mineiros voltam para BH para se apresentarem no Palco Giratório, que está completando 20 anos e é considerado o maior circuito de artes cênicas do país. Em 2 de julho, o coletivo apresenta Na esquina. Na peça, o grupo explora a repetição em esquetes nos quais são utilizadas várias técnicas: acrobacia, malabares, mastro chinês, trapézio e outros. Em cena, os artistas buscam cruzar os elementos simultaneamente para falar um pouco da diferença a partir do encontro com o outro. “A gente está em turnê com esse espetáculo já há algum tempo. Assim que acabar a temporada por aqui, no Sesc Palladium, já embarcamos para a Europa novamente. A nossa vida é essa. Meio cigana mesmo”, relata Pedro.
Informações
www.sesc.com.br/portal/site/palcogiratorio.