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Com homenagem à poeta mineira Adélia Prado, Bienal do Livro e da Leitura começa dia 21 de outubro em Brasília

Além dela, o cientista social português Boaventura de Sousa Santos também será homenageado. Programação extensa e gratuita vai até dia 30 do mesmo mês

- Foto: Cristina Horta/EM
Com dezenas de palestras, debates, seminários, lançamentos, espetáculos e shows, a terceira edição da Bienal do Livro e da Leitura está marcada para começar dia 21 de outubro no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. A programação do maior evento literário da região centro-oeste vai até dia 30 do mês e tem entrada franca. serão homenageados o cientista social português Boaventura de Sousa Santos e a poetisa mineira Adélia Prado

O deslocamento de populações e a tragédia dos refugiados, intolerância, afetividade, gênero, meio ambiente, vida urbana, as tecnologias digitais e vários outros assuntos serão temas por lá, com a participação de cerca de 120 escritores nacionais e estrangeiros. Com direção geral de Nilson Rodrigues e produção executiva de Eduardo Cabral, a bienal promoverá atividades com cerca de 120 escritores convidados, 100 sessões de autógrafos e lançamentos de livros, 80 sessões de contação de histórias, 40 apresentações teatrais, além de 10 shows musicais de artistas nacionais e do Distrito Federal.

Estão confirmadas presenças de autores como a cubana Teresa Cárdenas, a mexicana Guadalupe Nettel, o mexicano Jorge Volpi, o inglês Theodore Dalrymple e a portuguesa Raquel Varela. Na curadoria, os escritores Hamilton Pereira, José Rezende e Nicolas Behr, a tradutora Lídia Luther e o diretor da Bienal.

Cerca de 170 expositores, desde pequenas livrarias até representantes das principais editoras do país, prometem oferecer um vasto panorama de títulos nacionais e estrangeiros, possibilitando a aquisição de livros a preços mais módicos do que os praticados no mercado. E espetáculos nas áreas de música, teatro, dança e contação de histórias oferecerão atividades para visitantes de todas as idades. Dentre os destaques, apresentações de peças protagonizadas por Jonas Bloch – ‘O delírio do verbo’, inspirado em poemas de Manoel de Barros –, Paulo Betti (com um monólogo autobiográfico) e Arnaldo Antunes, que prepara um espetáculo especialmente para a Bienal..