“São mulheres que cruzaram oceanos para salvar suas vidas. O que está sendo mostrado não é a dor do refugio, mas a superação de situação de perigo e a retomada de um viver mais tranquilo”, conta a advogada Gabriela Cunha Ferraz, idealizadora da mostra. “Mostramos violências de gênero que têm sido invisibilizadas. Quando falamos em conflitos armados, pensamos nos homens, no soldado. Mas quem mais sofre são as mulheres que perdem maridos e filhos, precisam assumir postura de chefe de família sem que estejam acostumadas a isso, têm seu corpo ameaçado de abusos”, conta Gabriela.
O tema dos refugiados, como conta a advogada, é novo no Brasil – a primeira legislação é de 1997.
Vidas refugiadas
Fotos de Victor Moriyma. bertura hoje , às 19h, com debate sobre a questão dos refugiados. No Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450, Funcionários. (31) 3431-9400). De quarta a segunda-feira, das 9h às 21h. Até 4 de setembro. Entrada franca.