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Inclusão chega aos quadrinhos com personagens como um super-homem chinês

Principais estúdios têm democratizado personagens e criado protagonistas inclusivos

Correio Braziliense
Kenji Kong, um chinês de 17 anos, será o Super-Homem que protegerá o mundo e, principalmente, a cidade de Xangai, onde mora - Foto: Reprodução/Internet
Quando dois dos maiores e mais populares super-heróis da Marvel e DC Comics saem do estereótipo de homens brancos e vão para o de um chinês e de uma garota negra, é possível perceber que a arte popular segue o pensamento e a nova posição social sobre o que é representatividade. Foi isso o que aconteceu com o poderoso Superman e o carismático Homem de Ferro nas páginas dos quadrinhos, bem como Thor, Hulk, Lanterna Verde e tantos outros. Quando alguém, desde a criação do Homem de Aço, lá em 1938, pensa no personagem, o galante jornalista Clark Kent vem à mente. No entanto, as coisas irão mudar com o lançamento da nova revista do herói. Fazendo parte da reformulação do universo da DC que vai zerar numerações de todas as revistas, Rebirth, como foi chamada a nova realidade, trará histórias novas e personagens que saem do padrão. Superman agora é Kenji Kong, um chinês de 17 anos que cresceu em Xangai, que os autores comparam a Metrópoles, e que começa a história como um egoísta que faz pegadinhas toscas nos outros, mas aos poucos se torna um herói quando adquire os poderes do Homem de Aço. Seguindo a mesma linha de pensamento, mas sem zerar a numeração das HQs, a Marvel também está mudando alguns conceitos após o fim da saga Guerras secretas. O mais recente é a total transformação do Homem de Ferro. Conhecido nas telonas e quadrinhos como %u201Cgênio, bilionário, playboy e filantropo%u201D, em suas palavras, Tony Stark está deixando o posto e a armadura e irá entregar a Riri Williams, jovem negra de 15 anos, mais inteligente e conectada que o próprio Tony..