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Após incêndio em fazenda, Lúcia Veríssimo diz que cavalos estão sem comida

Propriedade fica em Chiador, no interior de Minas Gerais

Após incêndio em fazenda de Minas Gerais, Lúcia Veríssimo diz que cavalos estão sem comida Reprodução/Instagram
Douglas Lima - Especial para o Uai clock 17/06/2024 13:42
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Lúcia Veríssimo viveu um susto após um incêndio de grandes proporções acontecer em sua fazenda, no município de Chiador, interior de Minas Gerais neste fim de semana. Após os bombeiros controlarem o fogo, a atriz lida com um novo problema: a alimentação de seus cavalos.

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Em entrevista ao portal Gshow, a artista explicou que usa somente o capim coast-cross, que é o único que se mantém verde durante o período de seca que se inicia agora, no entanto, o cultivo demora anos. No local, há gado leiteiro bovino e caprino, cavalos, apiário e aves, como galinhas, pavões, patos e cisnes.

 

"Só pode ser semeado entre setembro e novembro, para florescer no próximo ano. Os meus já estavam sólidos, porque eram de muitos anos. E foi totalmente queimado", destacou.

 

Após o incêndio, a qualidade da alimentação dos equinos está em jogo. "É o principal alimento do cavalo. Agora, começa a seca e não tem verde. E o único que fica verde na seca é o coast-cross. Vou ter que mantê-los na ração muito mais do que o normal, o que é um gasto muito maior, e não é ideal que o cavalo coma só ração. O verde é a base da alimentação, a ração é apenas um complemento. Então, estou desde ontem pensando como vou resolver", afirmou.

 

Apesar do prejuízo, ela não pretende fazer um boletim de ocorrência (BO). "Isso acontece habitualmente. As pessoas não têm respeito. Não (fiz o B.O.), não adianta. Ainda estou viva, tenho que estar feliz por estar viva. Aqui, a situação é grave", comentou.

 

Vale destacar, que os bombeiros se deslocaram por 3h para atender a ocorrência. O município mineiro, onde Lúcia mora, não tem corpo de bombeiros. Ela elogiou a atuação dos militares de Juiz de Fora, da Zona da Mata. Segundo ela, sua fazenda tem 45% de mata virgem de Mata Atlântica e as chamas começaram após invasores jogarem uma guimba de cigarro na região.

"Eles podiam ter jogado a toalha, porque a situação era muito feia. É uma floresta virgem, com árvores de 25 a 30 metros. Quando pega fogo, são labaredas, do tamanho delas. Eles foram verdadeiros heróis".

Lúcia Veríssimo

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