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Adriana Araújo crítica deputados por proposta para criminalizar aborto
Âncora fez depoimento crítico sobre Projeto de Lei 1904/24, que teve urgência aprovada na Câmara dos Deputados
Adriana Araújo rasgou o verbo e não poupou críticas aos deputados que avançaram com o Projeto de Lei 1904/24, apresentado pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que equipara aborto após a 22ª semana ao crime de homicídio.
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A proposta, que agora corre sob regime de urgência na Câmara, poderá ser votada nas próximas sessões plenárias. "Os deputados fazem conchavos e aprovam a urgência de um projeto que nem deveria existir. Tratar mulheres estupradas como se fosse assassinas é cruel, é covarde, é tripudiar sobre a dor de meninas", iniciou ela.
A âncora do Jornal da Band usou números estatísticos para embasar os argumentos. "60% das vítimas de estupro no nosso país são menores de 14 anos. Sabe quem deve rir com essa ideia e aplaudir os senhores deputados? Os estupradores", rebateu.
Na sequência, a jornalista também falou sobre o caso de gestante com risco de vida após a 22ª semana de gravidez. "Se coloque no lugar de uma mulher que, depois das 22 semanas de gestação, descobre que corre risco de vida. Como está no projeto, se essa mulher abortar, ela vai presa, se não abortar, pode morrer", destacou.
"Grávidas, em um momento de imensa angústia, vão ter que escolher a morte ou a cadeia? E os deputados têm a sordidez de dizer que estão defendendo da vida. Tenham vergonha", finalizou.
Confira, abaixo, o momento:
Adriana Araújo critica projeto de lei que equipara aborto ao crime de homicídio. A apresentadora afirmou que "tratar mulheres estupradas como se fossem assassinas é cruel". #JornaldaBand #BandJornalismo pic.twitter.com/7lS1mrAmsP
— Band Jornalismo (@BandJornalismo) June 13, 2024