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Ludmilla e Brunna querem ser mães e falam sobre o processo de fertilização

As duas pretendem fecundar óvulo da cantora com material de doador, e depois gerar o embrião na esposa. O casal afirmou que o bebê chega em 2024

Ludmilla e Brunna Gonçalves querem ser mães e falam sobre o processo de fertilização Reprodução/TV Globo
Douglas Lima - Especial para o Uai clock 04/12/2023 08:13
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Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, Ludmilla e a esposa Brunna Gonçalves contaram na noite deste domingo (03/12) sobre o processo de fertilização in vitro, que coleta os óvulos diretamente dos ovários e os fertiliza com sêmen em laboratório. As artistas revelaram o desejo de serem mães e contaram que já estão fazendo exames, mas que estão bastante ansiosas para concluir a gestação.

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Brunna contou que elas continuam na fase inicial do processo, que normalmente é demorado. "Estamos na fase dos exames, fizemos um exame que, para ficar pronto, demora quase dois meses. Então, é um processo longo sabe, mas a gente tá muito ansiosa", explicou.

 

"Quando a gente foi nessa clínica, parecia que a gente já estava grávida, porque teve que fazer o ultrassom para ver se estava tudo certinho. Eu deitada na maca, falei: 'Daqui a pouco vai ser o nosso neném ali na tela'. Parece que eu já tô grávida, que eu vou parir aqui e agora", brincou a dançarina, que realizou o processo em uma clínica de reprodução assistida de Miami, nos Estados Unidos.

"Vai ser o óvulo dela [Ludmilla], fecundado por um embrião e colocado na minha barriga. Até ano que vem já vou estar com um barrigão".

Brunna Gonçalves

No Show da Vida, elas ainda comentaram sobre a responsabilidade de criar uma criança preta no mundo de hoje, que continua preconceituoso: "Essa é a nossa conversa sempre, acho que por isso a gente adiou tanto de ter. Colocar um filho no mundo, hoje em dia, é um ato de coragem. O mundo está muito cruel".

 

Ludmilla também falou sobre racismo, relatando que já perdeu as contas do número de vezes que foi vítima do crime. "Não parei para contar, porque são muitas. Eu não consigo contar. As primeiras vezes em que aconteceu, doeu muito. Acho que não tinha maturidade nem entendimento o suficiente para lidar com essa situação. Desta vez, doeu, porque sempre dói, mas agora estou mais forte, resistente, tenho uma equipe muito melhor perto de mim", desabafou.

 

"A gente já tá em contato com delegado especializado nesse caso de crime racial e a gente vai atrás disso porque eu falei para os meus advogados, falei para as pessoas que andam comigo, eu falei gente nem que seja a última coisa que eu faço na minha vida. Alguém tem que pagar por isso porque é crime", acrescentou.

 

Silvana Oliveira, mãe da cantora revelou que também se machuca quando a filha é atacada. "Quando o racista ataca a Lud, ele não está atacando só a Lud. Ela não é sozinha, ela tem mãe, tem avó, tem irmãos, e a gente sofre muito com isso", reforçou.

 

"Eu falo pra ela: 'Filha, para e pensa. Todas essas pessoas que estão te criticando já te elogiaram algum dia? Olha o tanto de coisa maravilhosa que você já fez! Você viu essas pessoas vindo te parabenizar? Não. Então por que você vai ligar pra tanto julgamento? Não deixa isso entrar na sua cabeça. Você é gigante, você é maior do que tudo isso'. Acho que é assim que ela vai se fortalecendo, né, meu amor?", finalizou.

 

Confira, abaixo, os trechos da entrevista:

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