
Pai e filha? Antônio descobre segredo bombástico de Aline em Terra e Paixão: 'Rica e poderosa!'
O dono registrou o nome no Instituto Nacional da Propriedade Industrial em 2004 e pode usá-lo até 2027
A TV Globo deu bobeira e não poderá usar o nome Renascer em sua próxima novela das nove. Isso porque a emissora perdeu o prazo para registrar a marca no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) e o novo dono - que batizou um salão de beleza com esse título - não liberou o uso para a trama que vai substituir Terra e Paixão.
De acordo com as informações do portal Notícias da TV, o canal tentou contornar a situação e registrou, como Renascer Remake, e o prazo expirou sem oposição no fim do mês passado.
O imbróglio envolvendo a obra de Benedito Ruy Barbosa começou há 30 anos. Em 1993, o nome da trama já havia sido registrado pelo casal Estevam e Sônia Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo, que não se opôs à Globo.
Na época, a marca não estava na classificação 41, designada a projetos nas áreas de educação, provimento de treinamento, entretenimento, atividades desportivas e culturais. Em 2004, o registro expirou e dez anos depois, foi adquirido por Luiz Carlos da Silva, que o incluiu na classificação que interessa à emissora da família Marinho até 2027.
Aproveitando-se da lentidão do INPI, o canal registrou Renascer Remake e o prazo para oposição expirou sem manifestação de Luiz Carlos. No entanto, o instituto ainda pode negar o pedido, o que deixaria a TV Globo em uma situação bastante delicada. Mas o processo de análise do registro geralmente leva entre um e dois anos, período em que a produção adaptada por Bruno Luperi, que também esteve à frente do remake de Pantanal (2022) já terá sido concluída. No entanto, a Globo só enfrentará problemas se Luiz recorrer à Justiça e impedir o uso do novo nome.