
Pai e filha? Antônio descobre segredo bombástico de Aline em Terra e Paixão: 'Rica e poderosa!'
Jornalista detalha que foi surpreendida com demissão pois estaria incluída em projeto de reformulação no canal de notícias
Cecília Flesch, de 39 anos, prometeu e cumpriu. No último domingo (19/06), a jornalista fez uma live no Instagram para comentar os bastidores de sua demissão da GloboNews após 18 anos na Globo.
A ex-âncora do jornal Em Ponto foi demitida na última semana em meio à repercussão de críticas que fez à emissora durante participação no podcast É Noia Minha?. Cecília chegou a chamar o canal de "RivoNews", em referência ao famoso tranquilizante Rivotril, e afirmou que a empresa estaria "um saco" por priorizar reportagens de política e economia.
A comunicadora, no entanto, reforçou que seu desligamento se deu por uma "reformulação do canal", e não por suas falas no podcast, mas se mostrou surpreendida com a notícia, visto que ela estaria envolvida nesse projeto de reformulação, tendo gravado um programa piloto dias antes.
"Escutei que eu estava sendo desligada por conta de uma reformulação no canal, só que, naquele dia, eu tava fazendo um piloto, eu fazia parte da reformulação", explicou.
"Eu fiquei em choque, só que eu estava muito bem preparada. No dia anterior, eu estava conversando com o chefe de redação sobre as novidades e tinha gravado um programa piloto. Eu não entendia como um jornal que estava há um mês ganhando na audiência poderia estar passando por aquilo", acrescentou.
A comunicadora também detalhou o que chamou de "sequência de fatos estranhos" no Grupo Globo, que envolveria intrigas entre editores e "mensagem vazada".
"No finalzinho de fevereiro, uma editora que eu considerava uma amiga, muita próxima, printou uma mensagem pessoal de um dos melhores editores do Em Ponto. Ela printou essa mensagem, pessoal, e enviou para a redação do Rio de Janeiro. [Na mensagem] um amigo pessoal enviava para uma amiga um comentário com relação a uma editora. Ele chamava a outra editora de burra, porque ela não conseguia entender uma relação muito básica em relação a uma notícia. Ele tava tomando conta do jornal, queria resolver aquele problema e dizia 'pô, menina burra, ela não consegue entender o que eu tô falando?'", destacou.
"Essa mensagem foi printada e enviada para a redação do Rio de Janeiro. A gente nunca vai entender por que essa menina, considerada amiga, fez isso. Ela nunca se explicou".
Cecília Flesch
"Em abril, foi confirmada a mudança da chefia. Em uma reunião com a minha então editora-chefe, ela me proibiu de elogiar a equipe para o diretor do canal. Ela disse que se eu elogiasse a equipe, a gente ia perder as melhores pessoas que a gente tinha. Ela interrompeu, inclusive, uma fala minha, de forma muito brusca. Quatro dias depois, a gente fica sabendo, sem querer, que houve a tentativa de tirar esse nosso grande editor que eu tava elogiando. [...] Eu consegui reverter a situação e a gente conseguiu manter ele com a gente", continuou.
Flesch afirmou que o editor que teve a mensagem printada teria sido chamado para prestar esclarecimentos. "[Ele] soube que tinha denúncias absurdas contra ele, denúncias de gordofobia, de intolerância religiosa, de racismo. Umas coisas absurdas. Aquilo deixou a gente muito indignado. A gente achou que ele ia prestar esclarecimento porque chamou uma moça de burra. Não. Tinham aumentado muito a história. Eu estou dizendo isso aqui com a força do meu caráter. Eu confio muito nessa pessoa e eu sei, eu vi e convivi com ela e eu sei que ela não fez nada disso", revelou.
Cecília Flesch também comentou que a editora que vazou mensagem "fazia fofoca" nos bastidores: "Ela seguia envenenando as pessoas da equipe, fazia fofoca, fazia futrica, não se dirigia a mim. Ela fez isso porque éramos todos amigos e, quando eu soube da falta de lealdade dela, que pra mim é uma coisa muito grave, eu cortei a relação com ela, e ela não fez questão nenhuma de se explicar. Ela mesma confirmou para outras pessoas que printou a mensagem".
"Fiquei indignada, muito triste, muito chateada. Eu não aceitava, falava que alguma coisa precisava ser feita [...] Nada fiz, e não é que eu tinha razão? Fui incentivada a ficar na minha, fiquei na minha, e dali a poucos dias, uma injustiça aconteceu comigo".
Cecília Flesch
"No dia 29 de maio eu recebi por e-mail uma advertência com um print de um story do dia 12 de abril. Story se apaga em 24 horas [...] No print, eu supostamente estaria fazendo publicidade de uma marca de roupa. [...] Eu expliquei que eu não estava, eu estava respondendo aos assinantes sobre uma roupa que eu usei na execução do meu trabalho durante o jornal. Era uma roupa que era um empréstimo à nossa editoria de moda, portanto alguém que estava colaborando com a empresa. Eu falei 'para todo mundo que tá perguntando, o macacão é da loja tal'", desabafou.
"Esse print do meu story, de 40 dias antes da data que eu recebi o e-mail, era de um iPhone no horário de 21h45, com 11% de bateria. Não me pareceu algo institucional, como se houvesse um departamento olhando para isso. Alguém encaminhou um print maldoso para sinalizar algo para a direção", finalizou.
Confira, abaixo, a live na íntegra com as revelações da Cecília sobre sua demissão: