
Movimento Country celebra 25 anos com reinvenção no sertanejo
Por Movimento Country
A cantora Simony, conhecida desde os tempos da Turma do Balão Mágico, obteve uma vitória na Justiça após enfrentar um constrangimento internacional. Em decisão recente, a Delta Air Lines foi condenada a pagar R$ 21.388 à artista, depois de impedi-la de embarcar com seus medicamentos essenciais para o tratamento contra o câncer.
O episódio aconteceu em fevereiro do ano passado, quando Simony, que estava em uma cadeira de rodas, foi barrada no aeroporto de Orlando (EUA) ao tentar voltar ao Brasil. A justificativa? Segundo a companhia aérea, ela não poderia levar sua bagagem de mão, onde estavam seus remédios.
A situação, que já era delicada, se transformou em um verdadeiro pesadelo para a cantora e sua família.
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De acordo com o processo, ao ser informada de que não poderia embarcar com sua bagagem, Simony ficou desesperada, pois ali estavam seus medicamentos essenciais.
A Delta, por outro lado, alegou que a cantora estava com excesso de bagagem de mão e que ela poderia ter reorganizado seus pertences sem prejuízo à sua saúde. Além disso, a companhia afirmou que Simony teria reagido de forma agressiva, levantando-se da cadeira de rodas, gritando e até segurando uma funcionária pelo braço.
Em depoimento anexado ao processo, uma comissária da Delta relatou que a cantora a empurrou e a machucou no ombro, além de causar perturbação no local.
A artista, no entanto, negou veementemente todas as acusações. Sua advogada, Jamila Gomes, afirmou que as câmeras do aeroporto poderiam provar que Simony não agrediu ninguém, além de destacar que a artista não tinha qualquer histórico de comportamento agressivo.
O caso foi analisado pelo juiz Marcos Vinicius Krause Bierhalz, que não encontrou provas suficientes para sustentar as alegações da Delta.
O magistrado ressaltou que a companhia aérea tinha à disposição imagens de câmeras e testemunhas que poderiam confirmar sua versão dos fatos, mas não apresentou qualquer evidência contundente.
'Simony foi submetida a uma situação peculiar. O fato, além da espera por um novo voo, ensejou situação constrangedora, com acionamento policial e conturbação anormal', afirmou o juiz em sua sentença.
Além disso, a Justiça destacou que a cantora estava em cadeira de rodas e carregava medicamentos essenciais, circunstâncias que deveriam ter sido consideradas pela empresa antes de qualquer atitude drástica.
Com isso, a Delta foi condenada a restituir o valor das passagens e pagar uma indenização por danos morais. A companhia ainda pode recorrer da decisão.
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Além da batalha jurídica, Simony tem travado outra luta ainda mais difícil: o tratamento contra o câncer de intestino, diagnosticado em 2022.
Após passar por um longo e doloroso processo de tratamento, a cantora celebrou sua recuperação no final de 2024. Em um emocionante depoimento nas redes sociais, ela comemorou o resultado do exame PET Scan:
'O meu exame do PET Scan não deu nada. Eu continuo zerada, conforme o último exame. Vai fazer um ano que recebi esse 'milagre' na minha vida.'
A vitória na Justiça é mais um capítulo de superação para Simony, que não apenas venceu a doença, mas também enfrentou uma das maiores companhias aéreas do mundo e saiu vitoriosa.
O caso de Simony levanta uma questão alarmante sobre como pacientes em tratamento médico são tratados por grandes corporações. A cantora, além de passar por um problema de saúde grave, ainda teve que lidar com desrespeito e falta de sensibilidade por parte de uma empresa aérea.
Sua vitória na Justiça não é apenas um desfecho pessoal, mas um alerta para que outras pessoas na mesma situação não sejam tratadas de maneira negligente.
Agora, resta saber se a Delta aceitará a decisão judicial ou seguirá tentando se livrar da condenação.
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