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Cantor e compositor vetou sua canção em parceria com Erasmo Carlos
Roberto Carlos, de 82 anos, vetou a Netflix de usar uma de suas músicas em uma produção cinematográfica. A plataforma de streaming gostaria de utilizar a canção Amada Amante em um filme sobre crimes financeiros, mas teve o pedido negado pela equipe do cantor e compositor.
"A equipe que recebe as solicitações de liberação de músicas para filme, série, novela, espetáculo, enfim, para gravação, essa equipe analisou a sinopse do contexto da personagem e verificou que o poema da música, a letra da música, não tem nada a ver com a sinopse da série", informou a assessoria de imprensa do músico, em nota enviada ao portal Splash, do UOL.
"E por que foi negado? Porque a personagem, o contexto da personagem, a sinopse da personagem, não tem nada a ver com o poema da música, a letra da música", detalhou a equipe do Rei. A faixa é uma parceria de Roberto Carlos com seu fiel companheiro Erasmo Carlos (1941-2022), em 1971.
De acordo com as informações do jornal O Globo, a música seria usada para compor uma cena sobre a doleira Nelma Kodama. Ela foi presa em 2014 e, segundo os policias, tentava embarcar para Milão, na Itália, com 200 mil euros na calcinha.
Na época, a doleira, que foi uma das delatoras da Lava Jato, negou a versão dos oficiais e afirmou que o dinheiro estava no bolso. "Eu acho que [essa história] aconteceu porque havia casos [de homens flagrados] com dinheiro na cueca. E precisavam de ter uma mulher com dinheiro na calcinha", declarou.
Vale destacar, que Nelma foi a primeira delatora da Operação Lava-Jato e acabou presa em 2014. A atuação dela foi exposta em 2006, durante a CPI dos Bingos. A atuação investigava Waldomiro Diniz, ex-assessor do ministro José Dirceu, por suposta negociação ilícita com bicheiros para arrecadar fundos para campanhas eleitorais.
Ouça, abaixo, a canção Amada Amante: