Rafaella Justus ganha quarto luxuoso; veja como ficou a decoração
Atriz comentou também sobre o fenômeno que o folhetim se tornou
Reprodução/Globo
Mais de três décadas após sua estreia na TV Globo, "A Viagem" segue conquistando o público com a mesma força de quando foi exibida pela primeira vez. A novela, que atualmente está sendo reprisada no "Vale a Pena Ver de Novo", mantém-se como um dos maiores sucessos da teledramaturgia brasileira — e não apenas pelos temas que aborda, mas também pelo impacto duradouro em seus intérpretes.
Lucinha Lins, que viveu a personagem Estela na trama de Ivani Ribeiro, tem sentido esse retorno afetivo do público nas ruas. “Considero essa novela um fenômeno, ela ficou atemporal. Pessoas que não eram nem nascidas quando ela foi ao ar pela primeira vez estão vendo hoje. São gerações que adoram esse trabalho", iniciou.
"Estão me chamando de Estela novamente na rua, porque está reprisando. Tem pessoas que esbarram comigo e dizem: ‘Eu não deixo de assistir sempre que ela reprisa’. Então, quem já viu quer ver de novo, quem não viu fica curioso e acontece o mesmo fenômeno. Eu não sei nem explicar isso, que luxo”, contou à revista Quem.
Entre os bastidores, um episódio marcante até hoje emociona o elenco. Durante a gravação da cena do crematório de Alexandre, interpretado por Guilherme Fontes, algo inexplicável aconteceu com Christiane Torloni, que havia perdido o filho em um acidente anos antes.
“Volta e meia aconteceu algum tipo de surpresa. Acho que a que mais impressionou a todos foi a cena do crematório do Alexandre [Guilherme Fontes]. Todos nós sabemos que a Christiane perdeu um filho, ainda muito menino, num acidente. Foi um choque. E esse menino foi cremado. Nós estávamos muito aflitos e preocupados com a Christiane. Durante a gravação, nós estávamos dentro de um estúdio frio e apareceu uma borboletinha pequenina amarela. Essa borboletinha voava em torno da Christiane e, quando pousava, ela pousava naquele caixão cenográfico, em frente a ela. Isso foi filmado”, lembrou a atriz.
Segundo Lucinha, a presença da borboleta foi tão simbólica quanto comovente. “Tivemos que parar algumas vezes. Parecia, para todos nós, e acho que para a Chris também, um alento. Aquela borboleta acho que era o filho dela dizendo: ‘Fica calma, mamãe. Eu estou bem, está tudo bem’. Porque era uma cena dificílima de ser feita, principalmente por ela", explicou.
"Lembro que tivemos que parar a cena, a Chris teve uma crise de choro muito séria. Depois ela voltou e terminamos a cena, que era dolorosa pela história em si e por tudo que a gente sabia que poderia estar acontecendo com a Chris. Foi isso. Essa borboletinha encantou a todos nós e nos fez perceber uma presença de carinho e de alento naquele momento”, contou Lucinha Lins.