O que motivou o sumiço de Andressa Urach após ela implorar pela morte?

Reprodução/Instagram

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05/06/2025 19:07

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Em meio a uma fase emocionalmente conflituosa, Andressa Urach anunciou o cancelamento de todos os seus compromissos de trabalho para priorizar sua saúde mental. A influenciadora revelou estar enfrentando fortes crises de depressão e ansiedade.

Recentemente, ela usou suas redes sociais para abrir o coração sobre o que tem vivido. Em um relato comovente, falou sobre pensamentos recorrentes e a exaustão emocional que sente.

"Queria que Deus me levasse desse mundo. Eu estou tão cansada. Eu não quero ser mais forte! Não aguento mais. Tenho orado pra Ele me levar, porque sou tão covarde que eu não conseguiria tirar minha vida", disse.

A ex-Fazenda continuou, mostrando a gravidade do seu estado emocional: "Mas esses pensamentos não saem da minha cabeça. Espero que aconteça algo e Ele me tire daqui e tenha misericórdia da minha alma porque já estou sem forças. Não tenho saúde mental pra fazer o que não quero e nunca quis fazer", desabafou.

Especialista comenta o caso

Em entrevista à CARAS, a psiquiatra Maria Fernanda Caliani falou sobre a intensidade do sofrimento relatado por Andressa, relacionando os sintomas ao transtorno de personalidade borderline.

“O transtorno borderline é marcado por uma instabilidade emocional intensa, impulsividade, medo de abandono e dificuldade nos relacionamentos interpessoais. Quando não tratado, pode agravar quadros de depressão e ansiedade”, explicou.

Ela também destacou que a dor emocional para quem sofre com esse transtorno é muito acentuada. “A dor psíquica é sentida de forma avassaladora, o que aumenta o risco de episódios depressivos profundos, crises de ansiedade e

pensamentos autodestrutivos”, afirmou.

Alerta para sinais de urgência

Segundo a médica, falas como as de Andressa devem ser interpretadas com seriedade e atenção. “Quando alguém verbaliza esse tipo de pensamento, é um pedido de socorro. Na maioria das vezes, não é o desejo de morrer, mas de cessar uma dor insuportável. Isso deve ser encarado como uma emergência médica”, concluiu Caliani. 

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