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Maria Zilda processa TV Globo e revela o motivo da decisão radical

A atriz acusa a emissora de utilizar indevidamente sua imagem em reprises e em plataformas de streaming

A atriz acusa a emissora de utilizar indevidamente sua imagem em reprises e em plataformas de streaming Reprodução/Instagram
Maria Zilda processa TV Globo e revela o motivo da decisão radical
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clock 02/06/2025 21:20
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A atriz Maria Zilda, conhecida por papéis marcantes em novelas como Por Amor, Vamp e Bebê a Bordo, está em uma batalha judicial contra a TV Globo. Ela acusa a emissora de “apropriação indevida” e cobra a revisão dos valores que recebe pela reexibição de suas obras, sobretudo no ambiente digital.

 

 

Em entrevista ao portal F5, a artista explicou que a decisão de mover a ação veio ao perceber que produções das quais participou estavam sendo disponibilizadas de forma irrestrita na plataforma de streaming da emissora, sem clareza sobre os ganhos relacionados ao uso de sua imagem.

 

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“As obras que ajudei a construir — com minha interpretação, meu corpo, minha voz — estavam sendo reexibidas, comercializadas e exploradas sem que eu sequer soubesse como, onde e quanto”, afirmou.

 


O último trabalho da atriz na Globo foi na novela Êta Mundo Bom! (2016), mas sua trajetória na emissora inclui quatro décadas de dedicação. Ela afirma que os contratos antigos não previam o atual modelo de consumo por streaming, nem o acesso sob demanda para milhões de pessoas.

 


“A Globo se apoia na força dos contratos para perpetuar uma lógica de apropriação indevida. Ela se apossou dos meus sucessos antigos e segue lucrando com eles”, disparou.


A ação foi movida em outubro de 2024. Em primeira instância, a Globo venceu, mas o processo segue em fase de recurso. Para Maria Zilda, a luta vai além de sua história pessoal: “Não estou lutando só pelo que me é devido, mas para que as próximas gerações de artistas não sejam tratadas como meros fornecedores de material bruto para exploração ilimitada.” 

A atriz defende uma revisão nos contratos de cessão de imagem, especialmente no cenário atual, onde as produções ficam disponíveis por tempo indeterminado em plataformas digitais. Ela espera que seu movimento inspire mudanças jurídicas e contratuais no mercado artístico.

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