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Tatá Werneck se manifesta após ser convocada para CPI
Atriz fez propaganda para empresa investigada
Tatá Werneck optou por se pronunciar por meio de seu advogado em relação à decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) que a isentou da obrigação de comparecer à CPI das Pirâmides Financeiras e Criptomoedas. O advogado, Ricardo Brajterman, enalteceu a decisão da Corte, descrevendo-a como 'primorosa', e esclareceu os fundamentos que sustentaram o pedido de habeas corpus em nome da atriz.
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O foco central da nota foi a campanha publicitária protagonizada por Tatá para a empresa Atlas, uma das entidades investigadas na CPI. Brajterman elucidou que a referida campanha ocorreu em 2018, época em que não havia indícios adversos associados à empresa. Salientou-se que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Banco Central não haviam expressado quaisquer objeções quanto ao funcionamento da Atlas.
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O advogado ressaltou que Tatá nunca teve vínculo societário com a empresa e que o pagamento pelo seu envolvimento na campanha publicitária ocorreu em formato de cachê, sem envolver participação acionária ou lucros. Nesse contexto, o advogado argumentou que a convocação da atriz para a CPI seria infrutífera para os esforços dos parlamentares envolvidos na investigação e colocaria Tatá em uma situação de exposição desnecessária.
A abordagem do advogado não se limitou apenas à situação individual de Tatá, mas também lançou críticas à convocação em si. Brajterman classificou a medida como 'esdrúxula', sugerindo que a temática das pirâmides financeiras e criptomoedas merece um tratamento mais sério e responsável. Ele enfatizou que as convocações deveriam priorizar indivíduos que pudessem oferecer contribuições substanciais aos procedimentos em curso na CPI, o que, de acordo com o advogado, não era o caso da atriz.
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'A decisão do STF é primorosa, porque a atriz não teria como contribuir com a CPI das Pirâmides Financeiras e Criptomoedas, pois a campanha publicitária que ela fez para Atlas, uma das investigadas, foi em 2018, ocasião em que nada aparentemente desabonador havia contra ela, tanto que os órgãos fiscalizadores como CVM e BANCO CENTRAL não se opunham ao seu funcionamento.
Tatá nunca foi sócia dessa empresa, não recebeu seu cachê em forma de participação societária ou nos lucros e, por isso, sua ida à aludida CPI seria uma perda de tempo para os trabalhos dos nobres deputados e uma exposição desnecessária para a atriz.
Lamentavelmente tudo leva a crer que a convocação de Tatá foi uma tentativa esdrúxula para promover a CPI, cujo tema, embora de extrema importância e relevância, deveria ser tratado com mais responsabilidade e seriedade, com a convocação de pessoas que possam efetivamente contribuir com os trabalhos, o que não é o caso de Tatá, uma atriz, humorista, que se limitou a ser garota propaganda de uma empresa contra a qual, na época da publicidade (2018), não estava envolvida no escândalo que eclodiu anos depois'.
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