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Augusta será palco de celebração e representatividade negra e LGBTQIAPN+ com o Bloco Vez e Voz

No coração da Rua Augusta, no dia 13 de fevereiro, o Bloco Vez e Voz, vem com uma proposta única e ousada no Carnaval de 2024

Bloco Vez e Voz Bloco Vez e Voz (Divulgação) - Reprodução / Internet
Redação - Observatório G clock 12/02/2024 11:00
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Fundado em 2022, por Éric Tomas, e realizando seu primeiro desfile este ano, o Bloco Vez e Voz será o único a prestar homenagem ao orixá da comunicação, regente do ano de 2024, sob o enredo 'Dai a rua o que é da Rua'. Com status de escola de samba, o bloco se destaca por sua mensagem de inclusão e respeito à diversidade.  

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Ao som da DJ Giovana Vincenzi, DJ Cris Negrini e dos cantores Nick Haben e Welker Duma, o repertório eclético misturará pop, axé, clássicos do Carnaval e pérolas do samba.  A bateria Prova de Fogo, comandada pelo Mestre Nicolas Roger, promete agitar as ruas.   

Com o lema 'A nossa voz ocupa', o Bloco, reforça seu compromisso em dar visibilidade à comunidade negra, LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência e seguidores das religiões de matriz africana.  

O desfile terá a presença ilustre de figuras como Leonora Áquilla, Dimmy Kieer, Tchaka Drag Queen, Bruno Ponce, Biell Almeida, Roberto Rabello, Roger Toddy, e o Mestre Ivamar, que apresentará o Marabaixo. Como atração a Drag Queen Luna Glamn, vai trazer todo seu glamour para o bloco.  

O evento será comandado por Wanderley Montanholi, presidente CD - PCD OAB - SP. 

Não se limitando ao entretenimento, o Bloco Vez e Voz assume uma responsabilidade social, realizando ações como a entrega de alimentos à Casa Florescer, ONG que acolhe a comunidade LGBTQIAPN+. Durante o desfile, o Centro de Referência da Diversidade - Brunna Valin realizará a distribuição de preservativos, promovendo cuidados que vão além do Carnaval.  

Durante o desfile do bloco, a Coordenação de Políticas para a diversidade sexual - CPDS, Cidadania e Direitos Humanos e Secretaria da Justiça e Cidadania, farão um adesivaço da lei n° 10.948/2001, contra a LGBTfobia.   

'A rua é formada por encruzilhadas e nela têm negros, LGBTs, pessoas com deficiência, seguidores de religiões de matriz africana, diversidade cultural, étnica e religiosa. Nada mais certo do que levar essa ocupação à rua com a cara do povo', destaca Éric Tomas.   

O evento conta com apoios institucionais da Secretaria da Justiça e Cidadania, Coordenadoria de Política de Diversidade e Associação da Parada LGBT de São Paulo.  

O bloco inicia sua concentração às 12h na Rua Augusta, na altura do número 1300.

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