
Paula Fernandes encanta de fio-dental laranja e explana corpaço sarado
Nany ainda comentou o caso que ocorreu na universidade de Brasília (UNB)
Nascida em Machado, Minas Gerais, ela viu a carreira desabrochar em São Paulo. Nany People foi a entrevistada do Provoca, com Marcelo Tas, da última terça-feira.
A famosa falou sobre as mulheres fortes que foram fundamentais em sua jornada. 'Eu tive a sorte de ter sido moldada por mulheres muito fortes. Mulheres que tomaram uma rasteira da vida e foram criadas em um patriarcado no interior de Minas Gerais. Meu avô não teve um homem para assumir o 'império' dele. A minha tia, perdeu o pai e o marido em oito dias. Eles tinham uma loja e ela teve que assumir sem nunca ter entrado nela. Então, a minha infância foi ajudá-la', diz.
'Mamãe acordava ouvindo rádio e deitava ouvindo rádio. Mamãe ouvia uma música tocar, mesma estando cozinhando, ela parava a panela e ia dançar. Aos domingos, ela pedia silêncio e mandava a gente ouvir Amália Rodrigues. E eu ouvia. Acho que fui lá para trás', conta.
Nany ainda comentou o caso que ocorreu na universidade de Brasília (UNB), no qual um estudante exigiu o uso do banheiro feminino sob alegação de que é uma mulher.
'Me desculpa, você não é uma mulher trans, você é um homem vestido de mulher', comentou a atriz, em entrevista ao programa Provoca, da TV Cultura. 'É o equívoco da autoimagem. É você entender que você nunca é, você está, porque às vezes você é mal interpretada', disse. 'O fato de você se sentir mulher não significa que você seja', completou.