
A Importância do Diploma na Carreira Profissional: Um Investimento para o Futuro
Por Pablo Oliveira
Em um depoimento emocionante, a apresentadora Tati Machado falou pela primeira vez em rede nacional sobre a perda de seu filho Rael, ainda no oitavo mês de gestação. A entrevista, concedida ao programa 'Fantástico', da TV Globo, vai ao ar neste domingo (27/7), conduzida pela jornalista Renata Capucci. Com sensibilidade, Tati abriu as portas de sua casa e do coração para compartilhar a experiência de um dos momentos mais difíceis de sua vida. 'Acho que sorrir não é esquecer. Pelo contrário, sorrir é lembrar', disse ela, em uma fala que sintetiza seu esforço de encontrar afeto mesmo em meio à dor.
Tati estava com 33 semanas de gestação quando começou a estranhar o silêncio do próprio corpo mais precisamente, a ausência dos movimentos do bebê. A preocupação a levou até a maternidade, onde recebeu a triste confirmação da perda gestacional. A notícia foi divulgada por ela mesma nas redes sociais no dia 13 de maio, onde também agradeceu as mensagens de apoio que vinha recebendo desde então. A comoção foi imediata, e Tati optou por se afastar da televisão para viver seu luto em privacidade.
Rael seria o primeiro filho de Tati Machado com o fotógrafo Bruno Monteiro. O casal, que sempre compartilhou momentos de cumplicidade nas redes, optou por viajar após o ocorrido como uma forma de ressignificar a dor. Eles passaram por lugares de natureza intensa, como a Amazônia e Ushuaia, no extremo sul da Argentina uma tentativa de respirar novos ares, se reconectar e encontrar espaço para o silêncio e o acolhimento mútuo.
Tati explicou que decidiu tornar pública sua história não apenas para honrar a memória do filho, mas também para acolher outras mulheres que enfrentam perdas semelhantes e muitas vezes sofrem em silêncio. O tema ainda é cercado de tabus e, segundo ela, precisa ser tratado com mais empatia e visibilidade. 'É um tipo de dor que não tem nome, mas precisa ser reconhecida', comentou.
Mais do que relatar o luto, Tati também fala sobre força, amor e o reencontro com a própria alegria. Ao escolher o 'Fantástico' como palco para esse relato tão pessoal, ela transforma sua vivência em uma ponte de solidariedade com tantas outras mães. 'Sorrir é lembrar', repete, como uma forma de manter viva a conexão com o filho que não chegou a conhecer fora do ventre, mas que permanece presente em sua memória e no amor que nunca deixou de existir.