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Por Pablo Oliveira
O comentarista esportivo Marco Marconi usou suas redes sociais nesta segunda-feira (19/5) para denunciar uma campanha coordenada de boicote ao documentário Baila, Vini, recém-lançado pela Netflix. A produção, que narra a trajetória de Vinícius Júnior e os episódios de racismo que o jogador enfrentou na Europa, sofreu uma enxurrada de avaliações negativas em sites como o IMDb, levantando suspeitas sobre a autenticidade das críticas.
'Estão tentando sabotar o documentário do Vini. Isso não é crítica espontânea é um movimento orquestrado para abafar uma narrativa incômoda para muita gente', afirmou Marco Marconi em vídeo publicado no X (antigo Twitter). Segundo ele, o objetivo seria descredibilizar a importância da obra, silenciar a denúncia do racismo estrutural e enfraquecer a imagem pública de Vini Jr.
A mobilização contra o documentário começou a ganhar forma quando perfis estrangeiros passaram a compartilhar mensagens incentivando notas baixas na plataforma IMDb. Uma delas dizia: 'Dever moral de todos: entrar no IMDb, buscar 'Baila, Vini' e dar 1/10'. O resultado foi imediato: no sábado (17/5), a nota do documentário chegou a cair para 2,2.
Indignado com o ataque, Marco Marconi chamou atenção para o simbolismo da tentativa de boicote: 'É mais uma violência contra Vini Jr. Depois de ser chamado de 'macaco' em estádio, agora querem apagar a história dele com cliques covardes. Mas a verdade incomoda e vai continuar ecoando.'
Após a repercussão das denúncias feitas por influenciadores esportivos, a nota do documentário subiu para 3,8 nesta segunda-feira (19/5), com mais de 24 mil avaliações acumuladas até o momento. Mesmo assim, o estrago parcial já está feito.
O documentário Baila, Vini ganhou destaque por expor, com crueza, o racismo enfrentado por Vinícius Júnior em partidas na Espanha incluindo o infame episódio no estádio de Mestalla, casa do Valencia, em 2023. A produção combina imagens de arquivo, entrevistas e depoimentos de outros jogadores negros que enfrentam desafios semelhantes na elite do futebol europeu.
Até o momento, a Netflix não comentou oficialmente sobre a onda de avaliações negativas. Vini Jr. também não se pronunciou, mas já declarou anteriormente que usará sua visibilidade para continuar lutando contra o racismo: 'Não é só sobre mim. É sobre todos os que vieram antes e os que virão depois.'
Marco Marconi, por sua vez, reforça o chamado à resistência: 'O racismo não pode vencer no grito. E muito menos no clique.'
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