FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS CELEBRA ROSSINI E LANÇA SUA TEMPORADA 2019

DATA

  • 08/11/2018 à 09/11/2018

LOCAL / INFO

PREÇOS

  • :0,00

FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS CELEBRA ROSSINI
E LANÇA SUA TEMPORADA 2019

 

Orquestra se apresenta com grande elenco da cena lírica nacional, como Edna D&rsquoOliveira (soprano), Luisa Francesconi (mezzo-soprano), Paulo Mandarino (tenor), Sávio Sperandio (baixo) e o Coral Concentus Musicum de Belo Horizonte

 

Para celebrar os 150 anos da morte do italiano Gioacchino Rossini, a Filarmônica de Minas Gerais apresenta uma das mais belas obras do compositor, a Pequena Missa Solene. No elenco, grandes nomes da cena lírica nacional como Edna D&rsquoOliveira (soprano) Luisa Francesconi (mezzo-soprano), Paulo Mandarino (tenor), Sávio Sperandio (baixo) e o Coral Concentus Musicum de Belo Horizonte, que tem a regência de Iara Fricke Matte. As duas apresentações serão realizadas nos dias 8 e 9 de novembro, às 20h30, na Sala Minas Gerais. A regência é do maestro Fabio Mechetti. No concerto do dia 8 de novembro, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais fará o lançamento de sua Temporada 2019.

 

Na série de palestras sobre obras, compositores e solistas, promovidas pela Filarmônica antes das apresentações, entre 19h30 e 20h, o público poderá assistir aos comentários do maestro Arnon Oliveira, graduado em Piano e Regência pela Escola de Música da UFMG, Mestre em Musicologia, com ênfase em Música Brasileira, pela Unirio, regente e diretor artístico dos coros Madrigale e BDMG. As palestras são gravadas em áudio e ficam disponíveis no site da Orquestra.

 

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais. Contam com o patrocínio da Cemig e incentivo das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura.

 

Repertório

 

Sobre a Pequena Missa Solene

 

Gioacchino Rossini (Pesaro, Itália, 1792 - Passy, França, 1868) e a Pequena Missa Solene (1863)

A Pequena missa solene de Rossini, escrita originalmente para vozes com acompanhamento de dois pianos e harmônio, foi concluída em 1863, cinco anos antes da morte do compositor. O mestre italiano escreveu na primeira página: &ldquoDoze cantores de três sexos, homens, mulheres e castrati, serão suficientes para a execução. Isto é, oito para o coro e quatro para o solo, no total de doze querubins&rdquo. Em nota introdutória, refere-se à Missa como &ldquoo último pecado mortal de minha velhice&rdquo, e, no final do manuscrito, anota: &ldquoBom Deus, ei-la terminada, esta pobre pequena Missa. É música santa ou santa música o que acabo de concluir? Nasci para a opera buffa, bem sabes! Pouca ciência, um pouco de coração, eis tudo. Se pois, então, abençoado e concede-me o Paraíso&rdquo. A Missa estreou na consagração da capela privada da condessa Louise Pillet-Will em 14 de março de 1864. Embora preferisse a versão de câmara, Rossini orquestrou-a em 1867 &ndash receoso que outra pessoa o fizesse &ndash no intuito de apresentá-la numa &ldquogrande basílica&rdquo, mas o papa Pio IX, chamado para interceder devido à presença de vozes femininas, não autorizou execuções do trabalho. A orquestração estreou postumamente na sala do Théâtre Italien em 24 de fevereiro de 1869. O qualificativo &ldquopequena&rdquo alude à formação original e ao caráter &ldquode salão&rdquo da peça não à sua duração &ndash são quase 80 minutos. A Pequena Missa Solene retoma tradições históricas com vocabulário moderno. Rossini se remete a Palestrina e Bach, e sua música vem a conectar-se a César Frank, Gabriel Fauré e Francis Poulenc. Uma profusão de melodias permeia a escrita contrapontística, o cromatismo elaborado e a invenção harmônica. Ela continua a impressionar gerações na revelação do homem cuja personalidade insiste em parecer um gracejo.

 

Maestro Fabio Mechetti

 

Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Natural de São Paulo, Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

 

Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

 

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.

 

Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.

 

Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.

 

Edna D&rsquoOliveira, soprano

 

Uma das mais importantes sopranos na cena lírica brasileira, Edna D&rsquoOliveira é aclamada por suas interpretações de Villa-Lobos, especialmente das Bachianas Brasileiras nº 5 e das canções de Floresta do Amazonas, tendo gravado esta última com a Filarmônica de Minas Gerais. Seu repertório operístico inclui papéis em Rigoletto de Verdi, A flauta mágica de Mozart e O morcego de Johann Strauss Jr. Em Manaus e Belém, participou de várias edições do Festival Amazonas de Ópera. Trabalhou com os mais renomados regentes nacionais e internacionais, como Alastair Willis, John Neschling, Roberto Minczuck e Isaac Karabtchevsky. Aperfeiçoou-se na Inglaterra com os maestros Alex Imgram e Lionel Friend, da Ópera Nacional Inglesa, em lieder na Alemanha e em canto em Viena, com a soprano Eliane Coelho.

 

Luisa Francesconi, mezzo-soprano

 

Luisa Francesconi tem excepcional capacidade para a execução de coloratura, destacando-se no repertório rossiniano e mozartiano ao interpretar papéis em óperas como O barbeiro de Sevilha, L&rsquoItaliana in Algeri, Così fan tutte e Don Giovanni. Ela canta com frequência nos principais teatros brasileiros e italianos e tem se apresentado regularmente também em Portugal. Seu repertório de concerto é vasto, com atuações marcantes em obras como a Rapsódia para contralto e a Missa em si menor de Bach o Requiem e a Missa da Coroação de Mozart o Messias de Haendel a Missa em Dó maior e a Fantasia Coral de Beethoven as sinfonias números 2, 3 e 8 de Mahler a Pequena Missa Solene de Rossini e a Floresta do Amazonas de Villa-Lobos. Luisa gravou como solista a Nona de Beethoven e o Requiem Hebraico de Erich Zeisl, lançados em CD pelo selo Biscoito Fino.

 

Paulo Mandarino, tenor

 

Paulo Mandarino destaca-se no cenário lírico como intérprete de personagens que vão do clássico ao verismo. Ganhador da bolsa Virtuose, concedida pelo Ministério da Cultura a profissionais consagrados, estudou na Accademia Lirica Italiana, em Milão, com o tenor Pier Miranda Ferraro. Apresentou-se em concertos nas cidades de Paris, Milão, Roma, Viena e Budapeste. Sua estreia profissional foi como Edgardo, na ópera Lucia di Lammermoor, de Donizetti, em sua cidade natal, Brasília. Desde então, deu voz a personagens como Rodolfo, em La Bohème B. F. Pinkerton, em Madama Butterfly Cavaradossi, em Tosca, de Puccini Idomeneo, na ópera homônima de Mozart Riccardo, em Um baile de máscaras Duca di Mantova, em Rigoletto, de Verdi o papel título de Édipo Rei, de Stravinsky Fausto, de Berlioz. Como concertista, Mandarino tem se destacado por suas participações no Requiem e Inno delle Nazioni, de Verdi Nona Sinfonia, de Beethoven O Messias, de Haendel, entre outras obras. Trabalhou com maestros como Jacques Delacote, Isaac Karabtchevsky, Ligia Amadio, Roberto Minczuk, Marin Alsop, Victor Hugo Toro, Alessandro Sangiorgi, Roberto Tibiriçá e Guilherme Mannis, nos maiores teatros brasileiros como os municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro, a Sala São Paulo, Teatro Amazonas e Palácio das Artes.

 

Sávio Sperandio, baixo

 

A voz e a presença cênica marcantes de Sávio Sperandio o fazem um dos artistas mais solicitados do Brasil, tendo se apresentado em óperas nos teatros municipais do Rio de Janeiro e São Paulo, Theatro da Paz (Belém), Teatro Amazonas (Manaus), Palácio das Artes de Belo Horizonte, entre outros. No exterior, cantou como Bartolo em O barbeiro de Sevilha no Teatro Colón (Argentina), no Festival de Ópera de Ercolano (Itália) e no Teatro Real de Madrid (Espanha). Também se apresentou no Rossini Opera Festival, no Teatro Arriaga de Bilbao e no Palau de les Arts Reina Sofia de Valência, entre outros. Trabalhou com nomes como Emilio Sagi, Alberto Zedda e Roberto Abbado. Recentemente, participou das montagens de The Rake's Progress, Nabucco, Romeo e Julieta e Aida.

 

Concentus Musicum de Belo Horizonte, coral

 

O Concentus Musicum de Belo Horizonte é um grupo misto, com formação vocal e instrumental variável, dedicado à interpretação e difusão de obras dos períodos Barroco, Clássico e Renascentista, bem como de um seleto repertório contemporâneo. Foi idealizado pela maestrina Iara Fricke Matte e fez sua estreia em dezembro de 2016, junto à Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, com quem mantém uma frutífera parceria. Entre seus projetos futuros, incluem-se a montagem de obras vocais e orquestrais de J. S. Bach, de seu contemporâneo Jan Dismas Zelenka e de compositores brasileiros coloniais, além de obras instrumentais do século XVIII e início do século XIX.

 

Iara Fricke Matte, regente do coral

 

Regente coral e orquestral, Iara Fricke Matte vem se dedicando intensamente ao estudo e à apresentação de obras dos períodos Barroco, Renascentista e Contemporâneo, com ênfase na performance historicamente embasada. Seu repertório é formado de peças corais a capella, sinfônico-corais e sinfônicas, destacando sua grande afinidade com o repertório de J. S. Bach. Iara é Doutora e Mestre em Regência Coral pela Universidade de Indiana e pela Universidade de Minnesota (EUA), onde se especializou em Música Antiga e História da Música. Professora de regência da Escola de Música da UFMG, foi regente titular e diretora artística do coral Ars Nova, da mesma universidade, com o qual conquistou o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento e o terceiro lugar na competição coro misto do 34º Festival de Música de Cantonigròs (Espanha). Em 2016, formou o grupo coral e orquestral Concentus Musicum de Belo Horizonte.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

 

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais fez seu primeiro concerto em 2008, há dez anos. Diante de seu compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal, a Filarmônica chega a 2018 como um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil. Reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, a nossa Orquestra, como é carinhosamente chamada pelo público, inicia sua segunda década com a mesma capacidade inaugural de sonhar, de projetar e executar programas valiosos para a comunidade e sua conexão com o mundo.

 

Números da Filarmônica de Minas Gerais em 10 anos (até último concerto de junho de 2018)

1 milhão espectadores 

769 concertos realizados

1.000 obras interpretadas

104 concertos em turnês estaduais

38 concertos em turnês nacionais

5 concertos em turnê internacional

90 músicos

550 notas de programa publicadas no site

179 webfilmes publicados (19 com audiodescrição)

coleção com 3 livros e 1 DVD sobre o universo orquestral

4 exposições itinerantes e multimeios sobre música clássica

3 CDs pelo selo internacional Naxos (Villa-Lobos)

1 CD pelo selo nacional Sesc (Guarnieri e Nepomuceno) 

3 CDs independentes (Brahms&Liszt, Villa-lobos e Schubert)

1 trilha para balé com o Grupo Corpo

1 adaptação de Pedro e o Lobo, de Prokofiev, para orquestra e bonecos com o Grupo Giramundo

 

SERVIÇO:

 

Série Allegro

8 de novembro &ndash 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Vivace

9 de novembro &ndash 20h30

Sala Minas Gerais

 

Fabio Mechetti, regente

Edna D&rsquoOliveira, soprano

Luisa Francesconi, mezzo-soprano

Paulo Mandarino, tenor

Sávio Sperandio, baixo

Concentus Musicum de Belo Horizonte, coral

Iara Fricke Matte, regente do coral

 

ROSSINI                       Pequena Missa Solene

 

Ingressos: R$ 44 (Coro) R$ 50 (Balcão Palco) R$ 50 (Mezanino), R$ 68 (Balcão Lateral), R$ 92 (Plateia Central) e R$ 116 (Balcão Principal).

 

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

 

Ingressos para o setor Coro serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

 

Ingressos comprados na bilheteria não têm taxa de conveniência.

 

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais &ndash Rua Tenente Brito Melo, 1090 &ndash Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 20h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em quintas e sextas de concerto, das 12h às 22h

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

 

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

https://www.filarmonica.art.br/

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