Imagens da autópsia do corpo de MarÃlia Mendonça vazaram nas redes sociais nesta quinta-feira (13/04), e a famÃlia da cantora e compositora se pronunciou afirmando que vazamento é inconcebÃvel e pediu respeito e empatia. O nome da sertaneja chegou a ficar em primeiro lugar nos assuntos mais comentados do Twitter.
Robson Cunha, advogado da artista, já entrou em contato com as autoridades responsáveis para tomar as medidas cabÃveis contra os responsáveis pelos vazamentos dos dados. O comunicado pediu ainda que as pessoas não compartilhem o conteúdo na internet.
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"É inconcebÃvel que documentos exclusivos de um inquérito policial que corre em sigilo e com restrições de acessos tenham sido divulgados de forma irresponsável, desumana e criminosa. Isso é um fato gravÃssimo e tanto o Estado quanto os agentes que divulgaram a imagem devem ser responsabilizados", disse Cunha.
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Além disso, a assessoria de imprensa da rainha da sofrência também reforçou que imagens não sejam compartilhadas. "Por aqui não só estamos pedindo, mas suplicando para que não compartilhem este material", afirmou a assessoria, em nota oficial.
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Mendonça morreu em uma queda de um avião de pequeno porte em novembro de 2021, em Piedade de Caratinga, interior de Minas Gerais. Dona Ruth, mãe de MarÃlia Mendonça, também pediu para que o público não poste nem compartilhe essas imagens, pedindo que "as pessoas tenham respeito e empatia e que entendam que há uma famÃlia que sofre toda vez que situações assim ocorrem".
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Vale destacar, que o vazamento das fotos de MarÃlia é enquadrado como vilipêndio de cadáver – um crime previsto no artigo 212 do Código Penal brasileiro, sendo qualificado como uma ação que desrespeita os mortos ou suas cinzas. A pena aplicada em caso de condenação varia de um a três anos de reclusão, além de multa.
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Confira, abaixo, a nota na Ãntegra:
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"Começaram a circular em grupos de WathsApp fotos exclusivas do Inquérito Policial que trata do acidente e da morte da cantora MarÃlia Mendonça. A mãe da cantora, D. Ruth, preferiu não se manifestar com relação ao assunto, pedindo apenas que as pessoas tenham respeito e empatia e que entendam que há uma famÃlia que sofre toda vez que situações assim ocorrem. O advogado que representa a famÃlia, Dr. Robson Cunha, manifestou total indignação com o material divulgado e manifestou da seguinte forma: 'É inconcebÃvel que documentos exclusivos de um inquérito policial que corre em sigilo e com restrições de acessos tenham sido divulgados de forma irresponsável, desumana e criminosa. Durante todo o tempo, desde o acidente até a liberação dos corpos, trabalhamos incansavelmente para que uma situação grave como essa não ocorresse. O Estado é o responsável pela guarda e proteção das informações e documentos que estão sob a sua tutela. Isso é um fato gravÃssimo e tanto o Estado quanto os agentes que divulgaram a imagem devem ser responsabilizados. Informo ainda, que aqueles que divulgam e continuam a repassar esse tipo de conteúdo estão incorrendo também em crime e podem ser responsabilizados judicialmente. Peço que as pessoas se sensibilizem com a dor e sofrimento dessa famÃlia e não façam a divulgação desse material'".
PolÃcia Civil de Minas Gerais investiga o caso
A PolÃcia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou ter instaurado um procedimento administrativo para investigar o vazamento das fotos da necrópsia. Segundo a instituição, "o sistema onde ficam armazenados os documentos investigativos é auditável e a Superintendência de Informações e Inteligência Policial (SIIP) já está realizando os levantamentos com vistas a identificar todos os acessos ao referido laudo".
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"A PCMG esclarece que não coaduna com esses acontecimentos e assegura que a ação está sendo apurada para esclarecimentos e responsabilização dos envolvidos", completa a nota oficial.