Mulher preta, periférica e declarada LGBT+, a paulista MC Dricka jovem é conhecida como a Rainha dos Fluxos. Em entrevista ao G1, reclamou da falta de representatividade.




No início, Dricka, que se define como lésbica, cantava músicas voltadas ao púbico hetero, mas depois entendeu a necessidade de mudar.

'Eu comecei a carreira cantando esse tipo de música', afirma ela. 'Lésbica é a Fernanda [nome oficial da artista]. A Dricka é um personagem.'

'Nada impede que eu faça músicas lésbicas, mas, primeiro, quero que as pessoas parem de preconceito. Elas falam: 'você é sapatão, tem que cantar para mulher'. Os héteros falam: 'se é sapatão, por que canta para homem?'. É muita pressão'.'

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