Do alto de seus seus 79 anos, Elza Soares se viu de volta ao sucesso com o lançamento de seu primeiro disco de inéditas, A mulher do fim do mundo (2015). A cantora carioca foi a convidada do Conversa com Bial, de Pedro Bial, da TV Globo, da madrugada desta terça-feira, 06, e revelou que no atual momento de sua carreira se sente ''como uma fênix''.
Além disso, Elza contou parte das aventuras de sua carreira e até alguns detalhes de sua intimidade da época em que viveu com o craque Mané Garrincha. ''Eu viajo para o paraíso quando penso nele. Sonho com ele até hoje'', comentou. Para a artista, a Seleção Brasileira morreu com o jogador. ''Agora, todo mundo só fala em dólar. Ele nem sabia o que era isso na época''.
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Elza Soares enfrentou uma vida difícil. Depois de uma infância pobre, ela foi mãe de sete filhos e perdeu três deles. ''Deus é uma força para mim, uma força que me sustenta. Cantar é um remédio bom, sem essa medicina não estaria mais viva'', reitera ela que canta, na música que dá nome à seu disco: ''Eu vou cantar até o fim''.
Elza também contou a história inusitada de quando conheceu Ella Fitzgerald. A artista revelou que, durante o show Ella Canta Jobim, na Itália, foi requisitada para substituir a cantora norte-americana, que precisou se ausentar para fazer uma cirurgia de catarata e ela assumiu os vocais do show. E ainda fez graça com o jeito que a cantora falava.
Bem humorada, a cantora também revelou que uma biografia sobre sua vida será lançada, escrita por Zeca Camargo.