Pele não deve ser motivo de ansiedade durante gravidez

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25/06/2013 08:30

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25 de junho de 2013 - 08:30
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    A gravidez é um momento de concentração. A palavra pode soar estranha, mas diante de tantas mudanças que incluem peso, pele, humor, sono, disposição e, principalmente, sentimentos, é importante que a mulher tenha a sabedoria de compreender que o foco - salvo em situações de fragilidade ou problema de saúde da mãe - deve ser o bebê
  • SXC.hu/Banco de Imagens
    Apesar de a mudança da imagem no espelho ser rápida e constante, a mulher precisa lidar com o seguinte fato: quando o assunto é a pele, há pouco o que se fazer nesses nove meses
  • Valdo Virgo/CB/D.A Press
    Estrias, melasma, acne, linha nigra. Sim, tudo incomoda. Não são todas as mulheres que sofrem com as alterações fisiológicas - ou seja, normais do organismo -, e ninguém precisa ficar parado esperando que elas apareçam, mas a genética tem grande influência nas alterações pigmentares. É aí que entra a paciência...
  • SXC.hu/Banco de Imagens
    O que toda mulher precisa saber é que se a estria apareceu ela vai ter que esperar o parto - e talvez o período de amamentação - para usar todo o arsenal disponível das novas técnicas de estética que estão cada vez mais eficazes
  • Elio Rizzo/Esp. CB/D.A Press
    Isso não quer dizer que comportamentos preventivos não devam ser adotados, pelo contrário, eles são recomendáveis. O primeiro deles é não fazer nada sem orientação. Em muitos casos, como a indicação de cremes para evitar estrias, o próprio ginecologista que está fazendo o pré-natal pode ajudar. Em outros, investir em um especialista pode trazer outros benefícios.
  • Arquivo Pessoal
    O melasma é uma mancha que aparece principalmente na região da testa e da bochecha. A alteração pode permanecer após o bebê nascer ou até desaparecer espontaneamente. 'Essa mancha pode acontecer em outras épocas da vida e está relacionada principalmente ao sol, genética e hormônios. Durante a gravidez o tratamento fica limitado, mas é possível usar alguns cremes despigmentantes, mas são poucos os que não prejudicam a gestação e nem o feto', explica a dermatologista Fernanda Marques Trindade.
  • SXC.hu/Banco de Imagens
    Segundo a dermatologista, outras regiões também podem ficar hiperpigmentadas, como os mamilos, axilas, região genital e a barriga - chamada de linha nigra. Para minimizar esses efeitos, a indicação é evitar a exposição ao sol e usar o protetor solar.
  • Ana Amaral/DN/D.A Press
    A médica faz questão de ressaltar que o fotoprotetor precisa ser aplicado três vezes ao dia e em quantidade suficiente para poder agir positivamente. Como a pele de cada pessoa é única, a recomendação genérica é um protetor solar que tenha, no mínimo, o fator 30. 'Depois que o bebê nasce, as opções de tratamento aumentam e o peeling é uma delas', afirma Fernanda.
  • SXC.hu/Banco de Imagens
    A queda de cabelos também pode acontecer, mas durante a gravidez a perda não é significativa. 'Chamado eflúvio telógeno pós-parto, a grande maioria das mulheres têm uma queda de cabelo muito acentuada que dura de dois a cinco meses após o parto. É uma queda fisiológica, mas há as que se assustam com isso. Na grande maioria dos casos, a reposição dos cabelos é total. Quem não consegue retornar completamente é porque tem tendência genética (alopécia androgenética) e precisa consultar um dermatologista já que pode haver outros fatores que agravam essa queda, como por exemplo, a anemia', observa a especialista. Algumas mulheres ainda podem ter uma tendência a desenvolver o crescimento de pelos no rosto, chamado hirsutismo. 'Regride depois do parto', diz a dermatologista.
  • Leonardo Arruda/Esp.CB/D.A Press
    A gestação pede uma alimentação balanceada para assegurar que o bebê receba todos os nutrientes necessários para seu desenvolvimento. No caso das estrias, é bom lembrar que o ganho excessivo de peso pode contribuir para que elas apareçam. Se não for o caso, o uso de cremes hidratantes é a única forma de preveni-las. 'Mas podem aparecer de qualquer jeito', salienta Fernanda. 'Após o parto, existem opções de tratamento, tanto com cremes, com procedimentos estéticos', sugere.
  • SXC.hu/Banco de Imagens
    A dermatologista explica que a estria é como se fosse uma cicatriz. 'Sumir completamente é muito difícil, os tratamentos minimizam, melhoram a aparência e as deixam mais discretas. Se incomoda a mulher, vale a pena tentar', pondera. Uma dica é que a estria de cor avermelhada é mais fácil de tratar e algumas intervenções podem ser feitas junto com a amamentação. 'Antes de começar, é bom também que o peso já esteja estabilizado', sugere Fernanda.
  • SXC.hu/Banco de Imagens
    Recomendado por mães e avós, o óleo de amêndoa não tem uma função hidratante tão boa, segundo a especialista.
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    Outra dermatose comum que pode sofrer influências da gravidez é a acne. 'Nesses casos, também é importante consultar um dermatologista, que pode prescrever um tratamento que não prejudique o feto', alerta a especialista.
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    A linha nigra é a menos preocupante. Ela some espontaneamente, vai clareando durante os seis meses após o parto e não precisa de tratamento
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    Apesar de a hidratação merecer cuidado nesse período da vida, essas dermatoses ocorrem de forma ocasional, independente da ingestão correta de água.
Tags: pele gravidez gestação mulher estria acne melasma queda de cabelo

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