Você sabe o que são alimentos gatilhos? Companheiros na alegria e na tristeza, merecem alerta quando viram compulsão

Eles são aqueles que fazem você se sentir bem quando come e sofrer com a culpa depois de comê-los

por Lilian Monteiro 17/07/2016 10:00


Brigadeiro, pizza, sorvete, pão, salgadinhos, refrigerante, chocolate, sanduíche, batata frita... Qual é o seu desejo incontrolável que, quando começa a comer, fica impossível comer um só? Todos temos um alimento gatilho, aquele que desperta as papilas gustativas, deixando-as enlouquecidas, seja nos momentos de euforia, alegria, tristeza, raiva ou decepção. Nos ganhos e nas perdas, já que existe uma relação entre as emoções e o que aciona nossa vontade para determinado tipo de comida. Aquele que você diz “não vivo sem...”

O ser humano faz associações, o que faz o gatilho disparar em várias situações. Cada um com seu perfil e referências de, geralmente, junk food. O fim de um relacionamento pode ter as lágrimas contidas numa caixa de bombom e a conquista do título do seu time de futebol em cima do maior rival só ficará completa com um dia inteiro de churrasco regado a cerveja e picanha! Está tudo liberado! É legal e permitido satisfazer o prazer passando da conta de vez em quando. Todos fazemos. Agora, quando as decisões são justificadas pela autopiedade e com o delito perdoado pela conhecida frase: eu mereço!. Afinal, depois do estresse, do dia difícil... É melhor ficar alerta.

Arjun Kartha/ Freimages
(foto: Arjun Kartha/ Freimages)


Como explica a nutricionista funcional e proprietária da clínica Saúde com Prazer Junia Bethonico, “a emoção está ligada à alimentação porque é o primeiro prazer que o ser humano sente na vida, por meio do leite materno. O que acaba sendo uma compensação diante das cinco emoções básicas: alegria, tristeza, raiva, nojo e amor. E, dessas, derivam várias. A raiva pode ser relacionada com o ciúme, por exemplo. O ser humano não é treinado para sentir, mas para viver. É o que os americanos e canadenses chamam de inteligência emocional. Está triste ou não come e dá um buraco no estômago ou o contrário, o preenche com chocolate, que tem glicose, aumenta a glicemia sanguínea e, ao mesmo tempo, dá prazer imediato, o leva embora com a mesma velocidade.” Mas, cuidado, tudo que sai do controle carrega um risco. Fique atento porque, por mais chavão que seja, você é o que você come.

Tudo seria só prazer caso o alimento gatilho não dominasse seu senso crítico e o fizesse perder o controle diante da coxinha, do aperitivo, do torresmo, do doce de leite. Afinal, raramente a vontade por um prato de salada ou sanduíche de pão integral com beterraba ralada e creme de ricota disparam o gatilho. Comparação cruel? Há quem não viva sem!

Bruno Woods/Freimages
(foto: Bruno Woods/Freimages)


PÉ NA JACA Longe de querer coibir o prazer, o ideal seria que cada um conseguisse se manter na linha, mesmo decidindo enfiar o pé na jaca, porque também é um direito. Desde que saiba compensar ou parar no primeiro cupcake, e não no quinto! Por mais irresistível que seja, é importante prestar atenção em sua atitude diante da comida e identificar quais reações psicológicas e físicas ela proporciona e desencadeia.

O sinal vermelho acende quando a pessoa perde as rédeas do que consome e exagera com frequência. Aí o desejo por algo saboroso vira compulsão, doença. É quando se depara com um grave problema, já que a pessoa passa a descartar a alimentação saudável para se jogar numa comilança desenfreada, quase sempre com muito açúcar, gordura e sal. Se não tem controle, busque ajuda profissional e, como primeira medida (que serve para todos!), mantenha os gatilhos longe do seu dia a dia, ou seja, dos armários de casa, da bolsa, dos compartimentos do carro, da gaveta do escritório...

Fácil? Não é mesmo! Mas tudo é questão de força de vontade e disciplina. Se estiver no controle, vai descobrir que até ficará mais fácil dar escorregadelas e logo retomar o cardápio ideal para sua saúde e bem-estar. Hoje, o Bem Viver propõe essa discussão com especialistas e personagens que procuram manter a linha, mesmo com os deslizes.

Jair Amaral/EM/DA Press
Fabíola de Oliveira Cruz chegou a pesar 68 quilos quando fazia dos alimentos seu objeto de conforto: "Hoje, peso 45 e sou o gatilho do alimento" (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
Massas: pizza, macarrão e lasanha; e sanduíches: cachorro-quente e hambúrguer. Esses são os alimentos gatilhos de Fabíola de Oliveira Cruz, de 30 anos, que, com 1,52cm chegou a pesar 68 quilos, até “acordar”, procurar ajuda, decidir fazer reeducação alimentar e, hoje, enxergar na balança 45 quilos. “Eles eram meu objeto de conforto, na alegria e na tristeza. Hoje, nos meus picos de emoção, a cabeça se lembra de todos eles, sei que são gostosos, mas não me fazem bem.”


Fabíola conta que, agora, estabeleceu o fim de semana como prêmio. “Se me alimentei bem, tenho direito a um agrado, sou bonificada. Sempre com moderação. Tudo na vida é balanço e hoje em dia tento dar aos alimentos só a carga positiva, o consumo é a meu favor, não contra.”

Ela revela que antes, comia o tempo inteiro e o alimento era seu gatilho para tudo. “Eu me boicotava. Era pizza na segunda-feira, massa na terça, cachorro-quente na quarta. Um consumo exagerado e não percebia. De repente, me percebi cansada, era difícil subir escada, sem ânimo para brincar com meu filho e, ao comprar roupa, não me sentia bem. Um dia, passei por uma situação terrível. Fui destratada numa loja por estar gordinha. Foi quando procurei ajuda e passei a fazer reeducação alimentar, em setembro de 2013. Em dezembro, já estava no meu peso. Nos meus exames, estava com colesterol alto, pré-diabetes, intolerância a carboidrato. Hoje, as taxas estão estabilizadas, a dor de cabeça sumiu, estou mais animada e até voltei a usar maquiagem. E precisei voltar àquela loja e, acreditem, faltaram me carregar no colo.”

Fabíola avisa que agora está no controle. “O alimento não me domina mais, sou o gatilho do alimento.” A nutricionista funcional e proprietária da clínica Saúde com Prazer Junia Bethonico ressalta que é preciso dar tempo ao cérebro para pensar se realmente precisa daquele alimento gatilho. “Os médicos dizem para inspirar profundamente e contar até seis, seis segundos para identificar o sentimento, ter consciência, lucidez e daí ter os recursos para comer ou recusar aquele doce ou salgadinho. A partir daí, pode segurar aquela falta ligando para uma amiga ou mesmo aprendendo a lidar com ela. É mais psicológico. Faço a relação com uma criança mimada, é preciso entender que não se tem tudo que se quer.”

Agora, se for difícil controlar e não quiser correr o risco, Junia Behtonico aconselha deixar sempre na geladeira, de maneira fácil e prática, maçãs picadas, já que muitos acham complicado picá-las e, na hora do gatilho, a facilidade de abrir uma barra de chocolate ou pacote de biscoito, certamente vencerá. “O problema é que nesse momento não importa o sabor, mas o encher.”

A nutricionista dispara um alerta sobre a alimentação e os gatilhos no inverno. “Nessa estação, o corpo precisa manter a temperatura, de mais energia, e muitas pessoas consomem mais calorias, o que aumenta o risco de comer errado e aumentar o peso, também em função de esquecerem a hidratação. Param de tomar água, uma ótima aliada para driblar o alimento gatilho. Uma dica bacana é consumir chá. Duas xícaras pela manhã e à tarde.” Junia explica que o alimento gatilho depende do paladar e do hábito familiar. “É o que chamamos de nutrigemônica, está no gene, como algumas proteínas, mas que, com o hábito, são modificadas.”

Cristina Horta/EM/DA Press
Junia Bethonico, nutricionista funcional (foto: Cristina Horta/EM/DA Press)


EQUILÍBRIO Junia conta que, depois de participar de um congresso no The Institute for Functional Medicine (IFM), nos EUA, chegou à conclusão de que a nutrição é muita coisa, mas não é tudo. “É preciso trabalhar com o equilíbrio de cada um e levar em conta a hora do trabalho, do descanso, da atividade física, da diversão, um olhar integral. Além da alimentação saudável, que ganhou grande importância. É preciso esse cuidado porque hoje as pessoas tomam melatonina para dormir e café para acordar. Malham até se matar por uma hora na academia, mas passam as outras 23 sentadas. Temos de buscar um meio-termo, o equilíbrio.”

A conclusão de Junia Bethonico, com experiência de 15 anos de atendimento, é que não indicaria uma dieta específica, colocando a paciente escrava de uma alimentação para livrá-la dos gatilhos. “Seria errado, porque trataria da causa, não do sintoma. É como tirar o chocolate e liberar o alfarroba. A causa não é o alimento, mas o que faz aquela pessoa buscá-lo com frequência e sem controle.”

Jair Amaral/EM/DA Press
Para a psicóloga Renata Nunes Bonaccorsi, o caminho ideal sempre é o do equilíbrio, do bom senso e do meio-termo (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
“O ser humano é hedonista, se pauta no princípio do prazer, que pode ser comer, exercitar, namorar, se relacionar socialmente. O problema é quando qualquer um desses prazeres se torna a única fonte de felicidade, deleite e alegria.” O alerta é da psicóloga especialista em terapia cognitiva comportamental (TCC) Renata Nunes Bonaccorsi, que faz parte da equipe de atendimento multidisciplinar da clínica Núcleo Persona. Ela enfatiza que o caminho ideal sempre é o “do equilíbrio, do bom senso e do meio-termo”.


Ao pensar no alimento gatilho, com o viés da psicologia, Renata Bonaccorsi enfatiza que não é porque o chocolate e o sanduíche são gostosos e dão prazer que você tem de comê-los todos os dias. “É muito bom comer, a comida é prazerosa. E acredito que nada que seja restritivo será duradouro, justamente porque precisamos ter prazer. No entanto, a insatisfação com o trabalho, a falta de relacionamentos sociais, enfim, o fato de não ter outras fontes de relaxamento, atividades que não necessariamente são ligadas à comida, podem desencadear um consumo desregrado.”

Renata Bonaccorsi explica que, de acordo com a TCC, não são os eventos em si responsáveis pelas nossas emoções, mas a interpretação que fazemos desses eventos. “É como se tivéssemos construído, ao longo da vida, lentes que nos permitem enxergar o mundo, a nós mesmos e o futuro. Se a lente de uma pessoa está carregada de autoestima em baixa, possivelmente, ela terá pensamentos do tipo ‘não sou amada’, ‘não sou bonita’, ‘não sou atraente’. Em virtude desses pensamentos, sentirá tristeza e, como comportamento, poderá abusar de doces.” Por isso, ela alerta que é muito importante identificar quais emoções (alegria, raiva etc.) estão presentes nesses alimentos e quais os pensamentos permissivos: “vou comer porque tive um dia ruim”, “vou comer porque estou estressada”, “vou comer, já que saí da dieta mesmo”.

A psicóloga destaca o pensamento permissivo como aquele que precisa ser identificado e controlado para não se cair na armadilha do alimento gatilho. “Ele permite que você faça algo que não deveria fazer. É aquela história do 'só hoje' ou o 'porque mereço'. A felicidade está no meio-termo: não só à base de folhas e muito menos só de sanduíche. Até porque, enfrentamos dificuldades todos os dias no trânsito, com o chefe, nos relacionamentos afetivos. É preciso ter ou adquirir a autoconsciência de como pensa, o que esse pensamento o faz sentir e qual comportamento você vai ter.” Ela ensina que uma tarefa comportamental que pode ajudar a resistir aos alimentos gatilhos é evitar tê-los em casa ou no trabalho. “Assim, fica um pouco mais fácil descartá-los.”

AUTOCONTROLE Renata avisa que, se a pessoa tem muitos pensamentos permissivos, é possível que não tenha autocontrole da vida, e não só sobre o alimento. Ela destaca que fontes de satisfação e prazer podem estar tanto na comida mais saudável e nutritiva quanto na atividade física e social, em passeios e viagens.

Como perceber e quando buscar ajuda? Renata enfatiza que a pessoa precisa se perguntar o quanto é difícil se desvencilhar desses alimentos. O quanto precisa deles para ficar bem. Qual a frequência com que os consome e não consegue ter controle sobre isso a ponto de deixar de lado outras necessidades. “Quando o alimento gatilho ou qualquer outro excesso, beber ou transar, começam a atrapalhar de alguma forma sua vida, é preciso procurar ajuda, porque a loucura por chocolate, por exemplo, pode revelar uma outra face, como a compulsão.”

No entanto, a psicóloga deixa claro que compulsão é uma doença. “Um transtorno tratado não só com terapia, mas também com medicação, já que é uma dificuldade extrema de autocontrole.” Por outro lado, Renata diz que o alimento gatilho, controlado, faz bem e não promoverá uma catástrofe na sua alimentação. “Ele pode ser uma válvula de escape legal e, se tem uma perspectiva saudável de vida, não existe problema. O importante é: gosto, posso, mas não todos os dias.” Aí é só ser feliz, seja com chocolate, empadinha, sorvete, pizza...

Para comer sem culpa, mas também com moderação, a nutricionista 
Juliana Nakabayashi ensina três receitas para incluir no seu cardápio e, 
se preciso, fugir dos seus alimentos gatilhos. Para contato, acesse www.reequilibre.com.br


Leandro Couri/EM/D.A Pres
Juliana Nakabayashi, nutricionista funcional, avisa que comer de forma saudável requer foco, disciplina e persistência (foto: Leandro Couri/EM/D.A Pres)


Refrigerante, sorvete, chocolate, sanduíche, salgados, pizza, guloseimas (balas, caramelos, jujuba). Esses são os alimentos gatilhos mais comuns, de acordo com Juliana Nakabayashi, nutricionista funcional e nutricoaching. “Avaliando pelo ponto de vista emocional, uma vez gatilho, sempre gatilho. Portanto, mesmo trocando por alimentos saudáveis, deve-se restaurar a boa relação entre a pessoa e sua forma de comer. Se isso não for tratado, as chances de recaída são grandes, principalmente se a pessoa estiver passando por algum problema emocional (perda de emprego, de um ente querido, término de um relacionamento). Nessas horas, os alimentos não saudáveis têm grande chance de voltar à tona, já que eles são ricos em açúcar, gorduras ruins, sal, aditivos químicos e acabam dando a falsa sensação de prazer e de amortecer as dores emocionais.”

Juliana explica que, baseado na nutrição comportamental, nova abordagem que atua de forma integrativa, não prescreve apenas um plano alimentar. “Uma pessoa que recorre com frequência aos alimentos gatilhos precisa compreender o que passa dentro de si e qual sua relação com a comida. Se a situação está fugindo ao controle e acarretando prejuízos à saúde, como aumento de peso, piora nos exames de sangue e no quadro de humor, cansaço, desânimo e falta de autoconfiança, a alimentação deve ser vista de forma mais ampla, saindo da dicotomia “saudável/não saudável” e “alimento bom ou ruim”. Devemos ajudá-la a identificar o que a leva a esse comportamento.”

A nutricionista explica que, para aqueles que caem esporadicamente na tentação dos alimentos gatilhos, e isso não acarreta prejuízos à saúde, à autoestima, à sua rotina de vida, não há com o que se preocupar. “Todos nós, em um momento ou outro, cometemos deslizes e eles fazem parte. O cuidado deve estar quando há repetições constantes, acometendo a qualidade de vida da pessoa.”

DISCIPLINA Juliana enfatiza que as pessoas têm dificuldade de comer certo ou fazer reeducação alimentar por causa do crescimento da indústria alimentícia, “que favoreceu os maus hábitos alimentares. Para que fazer comida, se posso pedir uma pizza? Para que lavar, descascar e picar uma fruta, se posso tomar um suco de caixinha, em que o rótulo diz que a fruta que está ali veio direto do pomar? Sem falar que hoje há comida industrializada na farmácia, no posto de gasolina, na máquina do saguão do aeroporto... O incentivo para comer está por toda parte. Infelizmente, essa comida, que não é comida, e sim produto alimentício, gera dependência e distancia as pessoas dos bons hábitos. Sem falar na vida estressante, em que não priorizamos tempo para nossa saúde e bem-estar. Trabalha-se muito e se come mal o dia inteiro. À noite, já em estado de extremo cansaço, é fácil cair nos pensamentos automáticos e disfuncionais do tipo “meu dia foi esgotador, mereço ter alguma alegria”. E a alegria chega repleta de açúcar, gorduras, farinha refinada e aditivos químicos”.

A nutricionista avisa que comer de forma saudável requer foco, disciplina, persistência e autoconhecimento, “mas muitos não estão dispostos ou têm dificuldade em iniciar essa mudança, seja por dependência que certos alimentos já causam em seu organismo, seja por crenças do tipo o processo é difícil, dá trabalho, não terei mais prazer à mesa, a vida ficará sem graça”. Quem segue essa linha, está errado. Dê-se uma chance e experimente mudar. (LM)

RECEITAS

1) Panqueca de banana (serve uma pessoa)


Ingredientes: 1 ovo, 1 banana amassada, 1 colher (de sopa) de manteiga, 
1 colher (de sopa) cheia de farelo de aveia ou 1 colher (de sopa) cheia de farinha de amêndoas (ou de castanha-do-pará), ½ colher (de chá) de fermento para bolo e canela.

Modo de preparo: bata o ovo com um garfo, misture a banana amassada e a manteiga. Acrescente a farinha de amêndoas ou o farelo de aveia, por último incorpore o fermento. Unte uma frigideira com manteiga e coloque a massa, salpique canela. Asse como omelete, usando fogo baixo.

2) Açaí caseiro (serve uma pessoa)

Ingredientes: 2 polpas de açaí congeladas, 1 banana congelada (descasque, corte e congele), 2 colheres (de sopa) de mel ou açúcar demerara (opcional), 2 colheres (de sopa) de água, 3 a 4 morangos congelados (opcional).

Modo de preparo: retire o açaí do congelador por 5 minutos para facilitar na hora de bater no liquidificador, mas tome cuidado para não derreter. 
A água serve apenas para ajudar a bater (se estiver muito derretido, nem precisa). Já a banana congelada serve para dar cremosidade e sabor ao açaí. Bata tudo no liquidificador e, de vez em quando, dê uma misturada para ficar bem homogeneizado.

3) Suflê rápido ou muffin omelete (serve uma pessoa)

Ingredientes: 2 ovos, 1 colher (de sopa) de requeijão (temperatura ambiente), pitada de sal e pimenta-do-reino, cebola ralada, ½ colher (de café) de fermento em pó. Escolha o recheio. Pode ser cenoura ralada com alho-poró; brócolis com atum ou tomate seco; frango desfiado com cenoura etc.

Modo de preparo: bata por 2 minutos os ovos com requeijão, use um garfo ou fuê. Misture os demais ingredientes, deixando o fermento por último. Unte um refratário próprio para suflê, com manteiga ou azeite. Coloque o recheio no fundo do refratário e preencha o restante com a massa de ovo. Asse em forno preaquecido.