Contexto de acolhimento e segurança ajuda pacientes no enfrentamento do câncer

27/01/2015 10:09

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Jair Amaral/EM/D.A Press
"O pessoal que me atende é nota 10, da recepção aos médicos e equipe de apoio, como nutricionista e enfermeiros. Desde o início, fiquei bem impressionada." - Heloísa Maria Barbosa, engenheira civil e professora universitária (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
“Você verá que isso vai mudar sua vida para melhor, você resignificará as coisas.” Essas foram as palavras que mais marcaram a engenheira civil e professora universitária Heloísa Maria Barbosa, quando ouviu do mastologista que estava com câncer de mama. Memórias guardadas e que ainda estão sendo preenchidas pelos cuidados e pelo tratamento. Ao longo do ano passado, foram uma cirurgia e inúmeras sessões de quimioterapia; este ano, foram iniciadas as sessões de radioterapia.

Devagarinho, a professora vai escrevendo sua história de luta contra a doença no Instituto de Oncologia do Hospital Felício Rocho, bem longe da depressão que costuma acometer pacientes com quadros semelhantes. “Claro que tive altos e baixos, dias de bom humor e outros não”, confessa. Mas o suporte psicológico recebido do marido, da família e da equipe hospitalar do Instituto foram primordiais para a superação do delicado momento.

“O pessoal que me atende é nota 10, da recepção aos médicos e equipe de apoio, como nutricionista e enfermeiros. Desde o início, fiquei bem impressionada. É um carinho e um acolhimento muito grande, o que é importante porque a gente chega lá num momento em que estamos muito fragilizados”, diz Heloísa, referindo-se à equipe multidisciplinar do Instituto de Oncologia, especializada no tratamento e prevenção dos diferentes tipos de câncer.

A atuação desses profissionais tem sido, segundo Heloísa, essencial para que ela lide melhor com a doença. “Por mais que saibamos sobre a segurança do tratamento, ficamos muito preocupados, mas os médicos são muito claros, sempre responderam todas as minhas dúvidas, o que me deixou muito otimista”, pontua.

O trabalho realizado no Instituto está respaldado não apenas pela qualidade de seus profissionais, mas também pelo que há de mais avançado, ao redor do mundo, no tratamento da doença. A infraestrutura da instituição se equipara aos mais altos padrões internacionais.

Heloísa destaca os apartamentos individuais utilizados durante a quimioterapia: “Conversei com outras pessoas que tinham feito quimioterapia e elas contaram que ficavam deitadas, durante o procedimento, em um salão grande. No Instituto, eu conseguia dormir, tinha privacidade, inclusive para o meu acompanhante”, ressalta a professora, que realmente passou a ver a vida de uma maneira diferente depois da notícia sobre a doença. “Estou assim: quero viver o hoje, não quero deixar muita coisa para depois.”