Com câncer terminal, vídeo de americana explicando a própria morte viraliza na web

Brittany Maynard, de 29 anos, fala sobre a decisão de suicídio assistido em vídeo que já ultrapassa 5 milhões de visualizações

por AFP - Agence France-Presse 10/10/2014 16:59

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Reprodução Youtube
Maynard havia acabado de se casar quando começou a sentir fortes dores de cabeça (foto: Reprodução Youtube)
A americana recém-casada e com câncer terminal anunciou pela internet seus planos para dar fim a sua vida em 1° de novembro, de modo que possa morrer com dignidade e sem dor. Em janeiro, Brittany Maynard, de 29 anos, recebeu a notícia de que teria apenas mais seis meses de vida e foi informada de que sua morte seria longa e dolorosa, devido à natureza agressiva da doença. Na época, ela estava tentando engravidar do primeiro filho com seu marido Dan, mas desistiu por causa do câncer.

Assista ao vídeo:



"Os pensamentos que passam pela sua cabeça quando você descobre que tem tão pouco tempo é tudo o que você precisa dizer para as pessoas que ama", diz ela no vídeo que já teve mais de 5,5 milhões de acessos no YouTube. Maynard e seu marido haviam acabado de se casar quando ela começou a sentir fortes dores de cabeça, mudando-se de sua casa na Califórnia para Oregon, um dos estados americanos nos quais a lei permite o direito de morrer.

Um médico poderia, então, prescrevê-la uma medicação que a deixasse morrer cercada por familiares no quarto que divide com seu marido. Maynard está sendo medicada para limitar o tumor no cérebro, mas sofre efeitos colaterais que a fazem ganhar peso.
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Maynard está sendo medicada para limitar o tumor no cérebro, mas sofre efeitos colaterais que a fazem ganhar peso (foto: Reprodução Youtube)

Ela concordou em fazer o vídeo de seis minutos e meio, tornando pública sua situação, "apesar de uma timidez profunda quanto a sua nova aparência consequente das drogas prescritas", segundo sua página de arrecadação de fundos na Internet. "Não lancei essa campanha porque queria atenção. Fiz isso porque quero ver um mundo onde todos tenham acesso à morte com dignidade, como eu tive", explicou Brittany.