Encontrei um amor na Copa: clima de festa é propício para uma paixão

O campeonato antecipou ou adiou a comemoração do Dia dos Namorados, mas deixa o romance no ar e renova a esperança de quem vai passar a data desacompanhado

por Juliana Contaifer 12/06/2014 10:00

INFORMAÇÕES PESSOAIS:

RECOMENDAR PARA:

INFORMAÇÕES PESSOAIS:

CORREÇÃO:

Preencha todos os campos.
Zuleika de Souza/CB/D.A Press
Tudo começou na Copa de 2006: hoje, Samuel e Juliana vão torcer com a filha, Manuela (foto: Zuleika de Souza/CB/D.A Press)
Neste ano, a abertura da Copa do Mundo cai bem no Dia dos Namorados — e na véspera do aniversário de Santo Antônio, o santo casamenteiro que vive de cabeça para baixo ou no congelador até atender as preces de quem quer correr para o altar. O campeonato antecipou ou adiou a comemoração dos casais, mas deixa o romance no ar e renova a esperança de quem vai passar a data desacompanhado.

Além dos turistas que vêm ao Brasil assistir aos jogos, é normal se reunir com amigos dos amigos para acompanhar as partidas — assim, fica mais fácil conhecer gente nova ou (re)conhecer aqueles que já são próximos com outros olhos. Trazemos hoje uma história que começou justamente durante uma Copa do Mundo e não acabou com o Mundial. Juliana e Samuel provam que, apesar da torcida concentrada no futebol, é uma boa época para o amor.

Na Copa de 2006, a advogada Juliana Azevedo, 36 anos, tinha acabado de se mudar de Goiânia para Brasília. Escolheu a casa da madrinha, no Lago Sul, para assistir ao jogo Brasil x Gana, nas oitavas de final. Naquele dia, o bancário Samuel Azevedo, 32 anos, acompanhava a partida na casa da mãe, no Sudoeste, e ganhava o bolão da família. Na época, havia uma casa de festas chamada Macadâmia e quis o destino que os dois desconhecidos decidissem esticar a comemoração da vitória do Brasil no mesmo lugar.

Feliz com a passagem da Seleção Brasileira para a próxima fase, a advogada entrou na festa e já se encantou por alguém. “Assim que cheguei, com minha prima Taís, vi aquele cara de camisa azul do Brasil encostado no balcão do bar. Disse logo para minha prima que eu ia ficar com ele. Para minha sorte, ela disse que seria fácil porque eles se conheciam. Ele era amigo de outra prima”, conta Juliana.

Os dois foram apresentados, encontraram-se e perderam-se várias vezes durante a noite — que teve show de Luiz Caldas —, mas só no fim da festa Samuel tomou coragem e chamou Juliana para dançar. “Ele ficou me enrolando, mas acabamos ficando. Na hora de ir embora, perguntei se ele não ia anotar o número do meu celular”, lembra.

Depois da Copa, Juliana e Samuel saíram várias vezes, mas só engataram mesmo o namoro no carnaval seguinte. Hoje, casados, preparam-se para torcer pelo Brasil juntos, com os amigos e a família, e com um troféu novo em folha — a filha, Manuela, que vai ver sua primeira Copa, 12 anos depois do título de pentacampeão. A tradição que eles mantêm é participar do bolão da família em todas as Copas. Afinal, o Brasil não venceu, mas o casal ganhou uma bela história para contar e, de quebra, uma família.