Humberto Gessinger apresenta as canções de 'inSULar' em BH

Show será neste sábado, no Chevrolet Hall

por Walter Sebastião 29/05/2015 09:00

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Glaucio Ayala/Divulgação
(foto: Glaucio Ayala/Divulgação)
Quem chega à capital mineira para apresentar o show da turnê 'inSULar' é o compositor, cantor e instrumentista Humberto Gessinger. Acompanhado de Rafael Bisogno (bateria) e Rodrigo Tavares (guitarra), o gaúcho vai tocar baixo, teclados e acordeom. “É um formato mínimo, mas a nossa proposta é explorar ao máximo a paleta de cores”, explica. Com essa formação, Gessinger gravou em BH o DVD que considera o mais abrangente de sua carreira, no sentido de mostrar todas as faces de sua obra.

O show tem três momentos: um dedicado ao rock, outro voltado para novas sonoridades e o set acústico. O público ouvirá clássicos como 'Terra de gigantes' e 'Somos o que podemos ser', mas Gessinger prefere destacar composições menos conhecidas, como a inédita 'Bora', a releitura de 'Voo do besouro' e 'Deserto freezer'. Explica que elas fogem do pop tradicional, ganharam nova interpretação e são motivo de afeto especial. “É natural a tendência a gostar de tocar o que escrevemos mais recentemente”, afirma.

O músico divulga pelo país o CD e o DVD 'inSULar'. “Cada vez mais tenho vontade de misturar a música regional com o som pop. No Sul, nunca fizemos isso com a mesma elegância do pessoal do Nordeste”, afirma Humberto, referindo-se respeitosamente a Zé Ramalho e Alceu Valença. “A música gaúcha sempre esteve nos meus discos, mas em 'inSULar' isso está mais explícito”. O projeto é movido por tal vontade estética, mas também pela atração por uma sonoridade mais introspectiva, “que enriquece e oxigena o pop”. Esse gênero, observa o gaúcho, tende a tornar tudo muito homogêneo.

CONEXÃO


“Falando da minha aldeia, estou falando do mundo. Pode parecer paradoxal, mas quanto mais pessoal e particular somos, mais temos a chance de nos conectar com os outros”, acrescenta o cantor e compositor. “O que liga as minhas coisas é o meu jeito de escrever e tocar. No início, ser diferente até dificultava as coisas, mas a longo prazo foi vantagem.” Ele lembra que em seu momento MPB era considerado roqueiro demais. Quando enfatizava o rock, achavam que fazia som regional.

Líder da banda oitentista Engenheiros do Hawaii, que ajudou a projetar o rock gaúcho no país, Gessinger avisa: “Também não sou anos 80, porque sempre tenho coisas novas”. 'InSULar' é o primeiro disco solo do artista porto-alegrense.

HUMBERTO GESSINGER
Neste sábado, às 22h. Chevrolet Hall, Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, São Pedro, (31) 3209-8989. Inteira: R$ 130 (3º lote) e R$ 140 (4º lote). Meia-entrada de acordo com a lei. Classificação etária: acima de 16 anos; 14 e 15 anos (com pais ou responsáveis legais).

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