Com fôlego de garotos, Kiss cumpre expectativas em show no Mineirinho

Trinta e dois anos mais tarde, a lendária banda norte-americana retorna a BH. Assim como na primeira apresentação, Paul Stanley posa com símbolo do Atlético

por Mariana Peixoto 23/04/2015 23:15

INFORMAÇÕES PESSOAIS:

RECOMENDAR PARA:

INFORMAÇÕES PESSOAIS:

CORREÇÃO:

Preencha todos os campos.
Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Sete mil pessoas assistiram a uma hora e cinquenta minutos de show em BH (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

Teve fogo (muito). Luzes (demais). Pirotecnia (como esperado). Brincadeiras (obrigatório). Sangue (é claro). Voos (como todos queriam ver). E muito rock. Rápido, divertido, alto e muito alto. E para não fugir à tradição, até mesmo o Clube Atlético Mineiro. Se em 1983 Paul Stanley vestiu a camisa do Atlético, desta vez o guitarrista e vocalista se abraçou à bandeira do time mineiro.


Tudo em excesso, afinal, era o Kiss. Trinta e dois anos mais tarde, a lendária banda norte-americana retornou a BH. Um público de sete mil pessoas, muito inferior às 15 mil esperadas, assistiu, nesta quinta-feira, a uma hora e cinquenta minutos de Stanley e Gene Simmons, hoje já sessentões, mostraram fôlego de garotos. Com Tommy Thayer (guitarra) e Eric Singer (bateria) na retaguarda, fizeram o que se esperava deles.

Só na primeira parte da apresentação, que começou pontualmente às 21h, emendaram Detroit rock city, Creatures of the night, Psycho circus, Love it loud, War machine, Do you love me (esta com imagens antigas da banda no fundo do telão), Deuce (do álbum de estreia, 40 anos atrás) e Hell of Hallelujah (do mais recente, Monster, de 2012).

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Paul Stanley se abraçou à bandeira do Atlético (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

Mas é a pirotecnia que mais prende a atenção. Singer literalmente pousou no palco, já que a bateria estava suspensa assim que o show começou. Fogo ao início e ao fim de cada música, que antecipam estrondos constantes. Dois telões laterais, um imenso no fundo do palco, chuva de papel.

Divertido, como só o rock que não se leva a sério consegue ser, o Kiss foi impecável. O Mineirinho, como sempre, fez a bola dar uma baixada. O som, principalmente no início da apresentação, estava quase inaudível mesmo para quem estava próximo ao palco. Mas é tudo festa, com direito a papel picado ao final, com a obrigatória Rock`n`roll all nite. Assim, deu para perdoar.

Repertório

Detroit rock city
Creatures of the night
Psycho circus
Love it loud
War machine
Do you love me
Deuce
Hell or halellujah
Calling dr love
Lick it up
God of thunder
Hide your heart
Love gun
Black diamond
Shout it out loud
I was made for lovin you
Rock`n`roll all nite

MAIS SOBRE MÚSICA