Pedro Morais aposta na guitarra e exibe sua veia autoral em BH

Músico se apresenta no domingo no Museu de Arte da Pampulha

por Walter Sebastião 27/02/2015 12:06

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Marcelo Dante/divulgação
(foto: Marcelo Dante/divulgação)
Quem vai abrir a programação de 2015 do mais bonito palco de Belo Horizonte, que fica no Museu de Arte da Pampulha, é o cantor e compositor Pedro Morais. Domingo, ele faz show para mostrar as canções de seu terceiro disco, 'Vertigem'. 'O amanhã', 'Curva da noite' e 'Liga não vão faltar', além da faixa-título. Neste momento, o mineiro enfatiza a sonoridade pop, com mais presença das guitarras em seu trabalho. Acrescentem-se as letras simples e leves, que, de acordo com Pedro, são fiéis à sua música. O cancioneiro traz observações do cotidiano inspiradas na filosofia a que o artista recorre em seu dia a dia tanto para autoconhecimento quanto para entender a vida e a sociedade.


Pedro Morais tem 33 anos, nasceu em Belo Horizonte e passou a infância em Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha. Aos 16, ele voltou à capital, onde iniciou a carreira solo em bares cantando e tocando violão, bandolim e guitarra. Aos 20, passou a compor. “Foi a possibilidade de experimentar as minhas próprias palavras, depois de muito tempo tocando as músicas dos outros. Eu me realizei. Posso dizer que me encontrei como cidadão no mundo”, diz.

O primeiro disco de Pedro, 'Homônimo', surgiu em 2006. Em 2010, ele lançou Sob o sol. Paralelamente à carreira solo, ele integra o grupo Cobra Coral ao lado de Mariana Nunes, Flávio Henrique e Cadu Viana.

'Vertigem' traduz a vontade de mudar a sonoridade que vinha marcando a obra de Pedro. Em busca de música mais viva, colorida e vigorosa, ele trocou o violão pela guitarra. No disco, esse instrumento surge em dose dupla: nas mãos do produtor Gustavo Ruiz e por meio de Dustan Gallas, músico da banda Cidadão Instigado. “Isso trouxe personalidade mais definida para o meu trabalho. Estou mais experimental”, resume Pedro. “Ao vivo isso rola mais ainda, até porque no calor da emoção a gente põe mais gás na proposta”.

A experimentação revela um aspecto que ele adora. “Acompanhando o movimento da sociedade, essa música está sempre em transformação”, explica o fã da mistura de estéticas que marca a cena contemporânea. “Há mais diálogos. Isso enriquece, dá novas formas e expande gêneros”, analisa.

No show de domingo, Pedro Morais será acompanhado por Frederico Heliodoro (baixo), Lenis Pereira dos Santos (bateria), Marcelo Guerra de Albuquerque Filho (guitarra) e Marcus Nogueira Siqueira (teclado).

MÚSICA NO MUSEU

Show de Pedro Morais. Domingo, às 11h. Museu de Arte da Pampulha, Avenida Otacílio Negrão de Lima, 16.585, Pampulha, (31)3277-7996. Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada).

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