Glaucia Nasser lança no Brasil, Estados Unidos e na Europa o disco 'Talisman'

Álbum foi gravado em parceria com o percussionista americano Sammy Figueroa e tem participação de Bianca Gismonti e Chico Pinheiro

por Ailton Magioli 21/12/2014 15:50

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Leo Drummond/divulgação
Em seu novo disco, a mineira Glaucia Nasser mescla MPB e jazz latino (foto: Leo Drummond/divulgação)
Na trilha da máxima proclamada por Tom Jobim de que a saída para a música brasileira é o aeroporto do Galeão, Glaucia Nasser lança no Brasil, Estados Unidos e na Europa o disco 'Talisman', gravado em parceria com o percussionista americano Sammy Figueroa, com a participação de Bianca Gismonti (piano) e Chico Pinheiro (violão).

“Sou brasileira demais para abandonar a esperança de que o Brasil volte a gostar de música de qualidade”, diz Glaucia, insatisfeita com a produção veiculada atualmente pela mídia. Radicada em São Paulo, a mineira diz sentir “um certo silêncio” em relação a seu trabalho. 'Talisman' é, disparadamente, o melhor e mais original disco dela.

Pode-se atribuir ao repertório, que mescla música brasileira e jazz latino, o diferencial do CD, que, segundo ela, recebeu a chancela do lendário produtor americano Roy Joel Cicala (1939-2014), que trabalhou com Frank Sinatra e John Lennon. 'Quando eu canto', 'Encontro', 'É quando quero', 'Talismã', 'Ilu-ayê/Terra de vida', 'Mandela', 'Abrigo', 'Um olhar de fora', 'Boca de siri' e 'Passos' são cantadas em português, mas os textos do encarte estão em inglês.

“Pediram um disco cantado em português, e nós decidimos traduzir as letras”, explica Gláucia. Ela conheceu Figueroa em 2012, quando o produtor foi assistir a um show do violonista Chico Pinheiro nos EUA. “Depois de me ver cantar com Chico, ele disse que toquei a alma dele”, conta ela, que entrou em contato com o jazz latino por meio do músico. Juntos, os dois selecionaram o repertório. Um dos destaques é a regravação de Ilu-ayê (Cabana e Norival Reis), consagrada na voz de Clara Nunes. “Foi um pedido de Sammy, que adora a Clara”, conclui a mineira.

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