O grupo é formado por amigos do curso de Comunicação Social: Carlos Bolívia (guitarra), André Albernaz (teclados e cavaquinho), Drica Mitre (vocal), Carol Abreu (percussão), Terêncio Oliveira (baixo) e Marcos Alberto (bateria). Nasceu em 2010 como trio, formado para tocar samba. Mas, como conta Carlos Bolívia, à medida que foi entrando mais gente o leque estilístico começou a abrir. “E foi uma abertura importante, pois trouxe a possibilidade de fazer os mais distintos ritmos, a qualquer momento”, explica o guitarrista. Bolívia conta ainda que todos os integrantes são compositores, o que gera repertório extenso. As músicas que estão no EP, por exemplo, foram escolhidos em uma votação entre eles.
O nome do grupo, revela Carlos Bolívia, nasceu de referência a um andarilho chamado Djalma, “que é muito legal”, mas que mistura e confunde tudo. A banda já tocou n’A Obra, no CCCP, em vários eventos universitários, ocupações e na quadra da Escola de Samba Cidade Jardim. “A proposta era fazer música sem pretensão – o que queríamos é tocar, mas aos poucos vieram as composições, o som ficou bom, começou a ser bem recebido e continuamos criando”, recorda. O momento atual, explica, é de vontade de ampliar as atividades. Seja fazendo shows fora de Belo Horizonte ou levantar recursos para um álbum com mais músicas.
Para Carlos Bolívia, a exploração das diversas faces da música brasileira, com toda liberdade e influenciado pelo tropicalismo é uma marca do momento musical de BH. “E pode ser percebido em bandas como Graveola e o Lixo Polifônico, Dom Pepo, A Fase Rosa, 12 Duoito e no somd e Gustavito, entre outras. Todos trabalhando com referências as mais diversas, o que torna impróprio dar a elas um mesmo rótulo”, argumenta.
A DP da DP
Lançamento do EP do grupo Djalma Não Entende de Política, hoje, às 21h, no Cento e Quatro, Praça Ruy Barbosa, 104, Centro. Ingressos esgotados. Informações: (31)3222-6457.